O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) confirmou que retorna ao Brasil nesta quinta-feira (30) da viagem que faz aos Estados Unidos desde o final do ano passado. A declaração foi dada em entrevista ao programa Pânico, da rádio Jovem Pan, hoje (27), em que disse que o voo pousará no Aeroporto Internacional de Brasília às 7h15.
De acordo com ele, a passagem está comprada desde a semana passada, e não teve o plano alterado por conta da descoberta do esquema de sequestro do senador Sérgio Moro (União Brasil-PR).
“Semana passada, antes desse problema que apareceu do plano para sequestrar o senador, eu já tinha comprado a passagem para quarta-feira (29), à noite, com previsão de pousar 7h15 de quinta-feira (30) em Brasília. Por enquanto, está tudo certo”, disse.
Ele também comentou a respeito de seus planos: “No momento, estou sem mandato, mas não estou aposentado. Vou me reunir com o partido e nós vamos ver qual é a nossa estratégia. Não pelo partido, mas pelo país, como nós podemos melhor nos apresentar para o Brasil”, disse na entrevista à Jovem Pan.
Bolsonaro também comentou que não tem “ambição” pelo poder, mas que seu legado cativou o interesse pela política principalmente pelos mais jovens. Bolsonaro afirmou, ainda, que o país está “entrando em um buraco que pode ser difícil de sair. Chega no ponto de uma Venezuela da vida, você não sai mais”.
Esquema especial
O presidente do PL, Valdemar Costa Neto, enviou ofícios ao governo do Distrito Federal, ao Ministério da Justiça e ao diretor geral da Polícia Federal, Andrei Rodrigues, solicitando reforço no policiamento na região do Aeroporto de Brasília, para a chegada de Bolsonaro ao Brasil.
Por meio de ligação telefônica na tarde desta segunda-feira, 27, o governador Ibaneis Rocha, disse a Costa Neto que já está tomando as devidas providências para garantir a segurança de Bolsonaro e dos demais que estiverem na área do Aeroporto.
Ele, então, repassou o pedido à Secretaria de Segurança Pública do DF. E segundo reportagem do Metrópoles, a SSP-DF marcou para esta terça-feira (28/3) uma reunião para definir o esquema de segurança da capital no dia da chegada de Bolsonaro. O órgão não é a responsável pela segurança do ex-presidente, mas atua em caso de manifestações populares e para controlar o trânsito.
