Uma explosão na rede subterrânea da Enel causou alvoroço na região central de São Paulo na última quarta-feira (22/11). Fumaça, fuligem, poeira e sujeira foram expelidos pelas tampas de um bueiro, assustando transeuntes.
O incidente ocorre em meio a críticas à concessionária, que deixou moradores da Grande São Paulo sem energia elétrica por até quatro dias após a tempestade no início deste mês.
O ex-deputado Luiz de Medeiros registrou o incidente em um vídeo divulgado em seu perfil no Instagram, acumulando mais de 900 mil visualizações até a tarde desta sexta-feira (24/11).
Segundo Medeiros, as explosões ocorreram por volta das 14h da última quarta-feira, nas proximidades do número 342 da Rua Sete de Abril. No momento do incidente, uma base comunitária da Polícia Militar estava estacionada no local.
➡️ Rede subterrânea da Enel explode no centro de São Paulo
Rede subterrânea da Enel explodiu no centro de São Paulo na quarta-feira (22/11); incidente provocou oscilação de energia em lojas
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— Metrópoles (@Metropoles) November 24, 2023
“Ninguém sabia o que era, e deu um certo pânico na vizinhança”, relata Medeiros. “Todo mundo correndo, espantado. Os prédios desligaram as luzes. Depois que reclamei, a PM interditou o local”, afirma.
A Rua Sete de Abril, onde ocorreram as explosões, é um calçadão movimentado, especialmente por abrigar diversos call centers.
Funcionários da Enel estiveram no local na quarta-feira, na quinta-feira e novamente na tarde desta sexta-feira (24/11), segundo Almeida.
A região central de São Paulo conta com uma rede subterrânea de energia considerada uma das mais confiáveis em relação a apagões causados pela chuva. Trata-se do sistema reticulado, onde a energia sempre busca um caminho alternativo em caso de pane.
Segundo a Enel, mais de 500 km de sistema reticulado estão instalados em sua área de concessão na Grande São Paulo, parte deles desde meados dos anos 1950. E veja também: Com voto de petista, Alerj aprova título de ‘Cidadã do Rio’ para Michelle Bolsonaro. Clique AQUI para ler.
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