Presidente do ‘PL’ corta salário de Braga Neto e ex-assessor de Bolsonaro

direitaonline



O presidente do Partido Liberal (PL), Valdemar Costa Neto, tomou a decisão de suspender o salário do general Braga Netto e do coronel Marcelo Câmara, este último ex-assessor do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

A informação sobre as suspensões salariais foi confirmada pelo Partido Liberal, conforme reportado pelo portal UOL, porém não há detalhes sobre a relação desses cortes de vencimentos com a ‘Operação Veritatis’.

Valdemar Costa Neto encontra-se impedido de manter contato com Braga Netto e Câmara, devido ao fato de que os três foram alvos da operação conduzida pela Polícia Federal, que investiga suspeitas de uma ‘tentativa de golpe de Estado’ com o objetivo de manter Bolsonaro na Presidência.

Braga Netto ocupa o cargo de Secretário Nacional de Relações Institucionais no PL. Segundo registros de prestação de contas do partido ao TSE referentes a 2023, o general recebeu pagamentos totalizando R$ 337.831,12.

O trabalho desempenhado pelo general é descrito pelo partido como ‘serviços técnico-profissionais’. O PL realizou um depósito de R$ 24.834,47 em janeiro para Braga Netto, outro de R$ 24.767,45 em fevereiro, além de dez pagamentos no valor de R$ 28.810,44 entre março e dezembro. Houve ainda um reembolso de R$ 23.517,96 referente a aluguéis de imóveis que teriam sido pagos pelo militar.

O ex-assessor de Bolsonaro, Marcelo Câmara, recebeu pagamentos totalizando R$ 55.546,56. Câmara recebeu três depósitos de R$ 18.515,52 entre outubro e dezembro. A descrição de seu trabalho é semelhante à de Braga Netto.

A operação realizada pela Polícia Federal teve como alvos Bolsonaro, ex-ministros e ex-assessores. O ex-presidente foi obrigado a entregar seu passaporte durante uma operação. E mais: Morre Wilsinho Fittipaldi aos 80 anos. Clique AQUI para ver. (Foto: EBC; Fonte: UOL)

Gostou? Compartilhe!
Next Post

Fuga em Mossoró: empresa investigada tem contrato com prisão onde Marcola está

A empresa encarregada das obras de manutenção no presídio federal de Mossoró (RN), onde ocorreram as duas primeiras fugas na história desse tipo de prisão, também mantém contrato com a Penitenciária Federal de Brasília. A reportagem é do portal Metrópoles. Suspeita de participar de um esquema de ‘laranjas’, a ‘R7 […]