A Colômbia anunciou que está deixando a Aliança Conservadora de Países liderada pelo Brasil que promove uma agenda de Direita e Conservadora contra o aborto e outras agendas de Esquerda. As informações são de Jamil Chade em seu blog no UOL, publicadas nesta terça-feira (23).
“A decisão de Bogotá, explicada em uma carta ao governo brasileiro e enviada nesta segunda-feira (22), é o primeiro gesto de ruptura da Colômbia com o Brasil desde a posse de Gustavo Petro”, diz a reportagem. O presidente de esquerda da Colômbia tomou posse há poucos dias, em 7 de agosto deste ano.
Na semana passada, o presidente mandou para reserva 52 generais (24 da Polícia Nacional, 16 do Exército, 6 da Marinha e 6 da Aeronáutica) nessa segunda-feira (15), sob a justificativa d um pacto de paz. Ele também anunciou que prepara um grande plano de legalização de drogas.
A Liga Conservadora
Criada por iniciativa do governo de Donald Trump, a Aliança Conservadora de Países tem cerca de 30 países e passou a ser liderada pelo Brasil depois da vitória do socialista Joe Biden, nos EUA. Os americanos também deixaram o grupo internacional. Com o ex-presidente conservador Ivan Duque, a Colômbia também fazia parte do projeto. Hoje, o bloco conta com vários países sob governo conservadores. Na aliança, foi estabelecido que os governos reafirmariam a rejeição ao aborto e a defesa da família.
Diversas formas…
O conteúdo da carta colombiana também justifica a saída por acreditar que há diversas formas de família: “O governo da Colômbia respeita e leva em consideração, em diferentes sistemas culturais, sociais e políticos, que existem diversas formas de família”, diz o texto.
