Detido desde o fim de junho, o prefeito afastado de Palmas, Eduardo Siqueira Campos (Podemos), precisou ser internado às pressas na madrugada dessa terça-feira (8) após sofrer um infarto agudo.
Ele está custodiado no Comando-Geral da Polícia Militar do Tocantins e foi encaminhado com urgência ao Hospital Geral de Palmas (HGP), onde recebeu atendimento emergencial.
Segundo informações divulgadas pelo portal G1, os médicos diagnosticaram um quadro de “angina instável de alto risco”, com sintomas como dor intensa no peito, náuseas, suor excessivo e mal-estar generalizado.
Eduardo Siqueira foi submetido a um cateterismo e recebeu um novo stent em uma das artérias coronárias. Conforme comunicado publicado em seu perfil oficial no Instagram, o estado de saúde do político é considerado estável, mas ele seguirá sob observação médica por pelo menos 24 horas.
Carlos Velozo, atual prefeito interino da capital tocantinense, prestou solidariedade ao colega afastado em uma nota conjunta com o vereador Rubens Uchôa (União). “Independentemente das circunstâncias, é importante lembrar que por trás de qualquer autoridade pública há seres humanos que merecem respeito”, declararam.
Eduardo Siqueira Campos está preso desde 27 de junho, quando foi alvo de uma operação da Polícia Federal. A investigação apura o suposto envolvimento do político em um esquema de vazamento de informações confidenciais do Superior Tribunal de Justiça (STJ). Além dele, um advogado e um policial civil também foram detidos na ação.
De acordo com as apurações, o prefeito afastado teria tido acesso antecipado a documentos da Procuradoria-Geral da República (PGR), decisões judiciais e informações sobre operações policiais em curso.
Em nota à imprensa, a defesa de Campos afirmou que ele “confia no Poder Judiciário e tem a certeza de que tudo será esclarecido”. Já o STJ declarou que não comenta casos sob investigação no Supremo Tribunal Federal (STF). (Foto: reprodução redes sociais; Fontes: Poder360; G1)
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