Após diplomar Lula (PT) e Alckmin, nesta segunda-feira (12), o presidente do TSE, o Ministro Alexandre de Moraes, compareceu a uma festa de celebração de Lula na casa do advogado Antônio Carlos de Almeida Castro, conhecido como Kakay, em uma região nobre de Brasília. As informações são da jornalista Carla Araújo, colunista do portal UOL.
Para quem não sabe, “Kakay” foi advogado de diversos acusados na operação Lava-Jato, é crítico do senador eleito e ex-juiz Sergio Moro (União Brasil) e apoiador de Lula. “Lula ficou no local por cerca de duas horas e, segundo apurou a coluna, fez um breve discurso para os cerca de 100 convidados. A celebração contou com a presença de uma banda de samba”, diz a reportagem.
A escolha do lugar para a diplomação tem uma superstição, diz a jornalista. Porque foi lá que, em 2002, Lula também celebrou sua vitória contra José Serra (PSDB) e, de acordo com o petista, teria dado “sorte” a seu governo.
A lista de convidados foi feita pela esposa de Lula, a psicóloga “Janja”. Assim, estiveram no local hoje à tarde, segundo a colunista do UOL: Alexandre de Moraes, Ricardo Lewandowski e Dias Toffoli, os três do STF; os senadores Randolfe Rodrigues e Renan Calheiros; além dos futuros ministros lulistas Fernando Haddad (Planejamento), José Múcio (Defesa) e Rui Costa (Casa Civil).
A diplomação
Por volta das 14h de hoje, um pouco antes da festa, o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Alexandre de Moraes, entregou os diplomas de presidente e vice-presidente da República a Lula (PT) e Alckmin (PSB). Os documentos os habilitam a tomar posse nos cargos no dia 1º de janeiro.
Em seu discurso, Moraes afirmou que a diplomação de Lula atesta a “vitória plena na democracia e do estado democrático de direito”. E ele também defendeu a “imprensa tradicional” e que trabalha para que os “ataques à democracia” não retornem em 2026.
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