A ministra de Segurança da Argentina, Patricia Bullrich, declarou neste sábado (16) à CNN que as forças de segurança estão em ação para localizar 61 brasileiros condenados pelos atos do ‘8 de janeiro de 2023’. Os mandados de prisão foram expedidos nesta semana e estão sendo cumpridos pelas autoridades argentinas.
“É o que estamos fazendo”, afirmou Bullrich, ao ser questionada pela emissora sobre a busca pelos fugitivos. Ela destacou que a operação atende a uma ordem judicial que “deve ser cumprida”.
Até o momento, três condenados já foram detidos. Joelton Gusmão de Oliveira, 47 anos, condenado a 16 anos e seis meses no Brasil, foi capturado na cidade de La Plata na última quinta-feira (14). No dia seguinte, Rodrigo de Freitas Moro Ramalho, 34 anos, com pena de 14 anos, também foi preso na mesma localidade. Ontem (18), Joelton Gusmão de Oliveira, de 47 anos, preso na cidade de La Plata, 60 quilómetros a sul de Buenos Aires.
Os mandados foram emitidos pelo juiz federal Daniel Rafecas, após um pedido formal de Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), encaminhado pela embaixada brasileira em Buenos Aires. A chancelaria argentina recebeu, ao todo, 63 solicitações de extradição.
Refugiados aguardam decisão
Grande parte dos brasileiros foragidos na Argentina solicitou refúgio à Comissão Nacional de Refugiados (Conare). O estatuto de refugiados estabelece que essas pessoas não podem ser deportadas até que seus casos sejam analisados.
Entre condenados, investigados e familiares, ao menos 180 brasileiros pediram refúgio no país, mas até agora apenas um caso foi finalizado, com o pedido de asilo aceito, segundo reportagem da CNN.
Os condenados detidos terão que passar por audiências com o juiz Rafecas, que decidirá sobre sua extradição. No entanto, eles poderão recorrer das decisões na Suprema Corte argentina. Caso a ordem de extradição seja emitida antes de uma decisão da Conare, os presos poderão ser devolvidos ao Brasil para cumprir suas penas. E mais: Ed Motta demite funcionário durante show e é vaiado pelo público no RJ. Clique AQUI para ver. (Foto: Governo da Argentina; Fonte: CNN)
