Reportagem da jornalista Mônica Bergamo hoje (31) revela que o ‘X’ no Brasil, antiga rede social Twitter, enfrenta dificuldades para encontrar um representante legal no país, após tentativas infrutíferas de sondar executivos para assumir o cargo.
A busca ocorreu logo depois que Elon Musk anunciou o fechamento do escritório da empresa no Brasil. Desde hoje de madrugada a plataforma começou a ser suspensa no país.
De acordo com as conversas realizadas, a missão desses executivos seria tanto manter o escritório ativo, caso Musk decidisse recuar na decisão, quanto gerenciar o fechamento definitivo da empresa no país. A decisão final, porém, caberia ao empresário.
Para encerrar formalmente as operações de uma empresa, é necessário resolver questões judiciais e financeiras pendentes, e o X no Brasil está envolvido em centenas de processos judiciais.
Isso exige a presença de um representante em território nacional para administrar o fechamento. Contudo, nenhuma das pessoas consultadas aceitou a função, temendo possíveis consequências legais, incluindo a prisão.
Conforme relatado por Mônica Bergamo, o receio dos executivos se deve ao fato de o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, já ter indicado que quem representasse a empresa poderia ser preso, caso o X continuasse a desobedecer suas ordens judiciais de retirada de perfis do ar.
Com isso, o representante legal assumiria a responsabilidade por essa desobediência, correndo o risco de ser detido.
A reportagem ainda destaca que “a decisão de Moraes de suspender o Twitter do ar por não ter representante no Brasil não encerrou o debate na empresa. Integrantes do alto escalão das organizações de Musk seguem consultando pessoas no Brasil sobre como isso poderia ser feito.”. E mais: Pablo Marçal abre boletim de ocorrência após confusão em São Paulo. Clique AQUI para ver. (Foto: reprodução vídeo; Fonte: Folha de SP)