O procurador-geral da República, Augusto Aras, descartou o pedido de investigação apresentado por 14 senadores sobre supostas fraudes no processo eleitoral. O procurador entende que não há no relatório do Ministério da Defesa sobre a fiscalização das eleições “fato concreto” que justifique a abertura de uma apuração sobre as urnas eletrônicas. As informações foram divulgadas pelo jornal Folha de São Paulo, nesta segunda-feira (14).
Para a cúpula da instituição, as observações levantadas pelos militares devem ser consideradas apenas para eventuais aperfeiçoamentos futuros do sistema eletrônico de votação.
Na quinta-feira (10), um grupo de senadores, incluindo Luis Carlos Heinze (PP-RS) e Eduardo Girão (Podemos-CE), entregou ao procurador-geral da República, Augusto Aras, uma representação com um pedido de investigação.
Os senadores usaram como base o material produzido pelos militares. De acordo com a Defesa, o trabalho de fiscalização, “embora não tenha apontado, também não excluiu a possibilidade da existência de fraude ou inconsistência nas urnas eletrônicas e no processo eleitoral de 2022”.
Ao apresentar seu relatório, o Ministério da Defesa sugeriu uma investigação sobre os códigos usados nas urnas para identificar possíveis alterações durante sua geração. No documento, os militares fazem críticas a pontos que avaliam como insuficientes para o que consideram que seria uma fiscalização completa do processo. E veja também: Seguranças de shopping de luxo em SP impedem mulher de usar bandeira do Brasil. Clique AQUI para ver.