Segundo o colunista Caio Junqueira, da CNN, pessoas próximas ao procurador-geral da República, Paulo Gonet, disseram a CNN que ele se manifestou contra a possibilidade de prisão do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) em razão de sua estadia na embaixada da Hungria, em Brasília.
Na quinta-feira (4), a PGR se manifestou sobre o caso após determinação de Alexandre de Moraes, mas o conteúdo não foi oficialmente revelado, porque o caso corre em segredo.
Entretanto, segundo o jornalista, Gonet entendeu que não houve indicativo de fuga na visita de Bolsonaro à embaixada, até porque o passaporte do ex-presidente continua apreendido pela Polícia Federal.
Bolsonaro passou duas noites no local logo após seu passaporte ser apreendido. A informação foi revelada pelo jornal americano “The New York Times”, que apresentou uma série de vídeos do político no interior do prédio. Dias depois, a embaixada húngara demitiu dois funcionários brasileiros que tinham acesso às gravações internas.
Após o caso ser divulgado à tona, Alexandre de Moraes, deu 48 horas para Bolsonaro explicar a situação. Em resposta, a defesa do ex-presidente disse ser “ilógico” sugerir que a presença na embaixada da Hungria “fosse um pedido de asilo ou uma tentativa de fuga”.
Agora, depois das considerações de Gonet, Moraes vai continuar a analisar o caso no Supremo. A discussão gira em torno se Bolsonaro tinha a intenção ou não em pedir asilo ao ficar duas noites na embaixada da Hungria, em fevereiro. Eduardo Bolsonaro (PL-SP), filho do ex-presidente, também questionou quem acreditaria que Bolsonaro deixaria o país para não ser preso, deixando a esposa, Michelle, e uma filha menor de idade, a pequena Laura.
Na teoria, Bolsonaro não poderia ser preso numa representação estrangeira porque estaria legalmente fora do alcance das autoridades brasileiras. E mais: Após sucesso na Paulista, Bolsonaro convoca ato para Copacabana, no Rio. Clique AQUI para ver.