A Polícia Federal prendeu neste sábado o general da reserva Braga Netto, ex-candidato a vice-presidente na chapa de Jair Bolsonaro em 2022. Ele é investigado no inquérito que apura uma tentativa de golpe de Estado. A prisão ocorreu em Copacabana, no Rio de Janeiro, e foi divulgada pela jornalista Andréia Sadi, da Globo News.
Após a prisão, Braga Netto foi encaminhado ao Comando Militar do Leste, onde ficará sob custódia do Exército. Além de ter ocupado o cargo de vice na chapa derrotada de Bolsonaro, ele foi ministro da Casa Civil e da Defesa durante o governo do ex-presidente.
A Polícia Federal também indiciou Jair Bolsonaro, o tenente-coronel Mauro Cid e outros ex-integrantes do governo, incluindo ex-ministros, ex-comandantes militares e assessores, por envolvimento em uma suposta ‘tentativa de abolição violenta do estado democrático de direito’.
Segundo o inquérito, os acusados responderão pelos crimes de ‘golpe de Estado’, ‘organização criminosa’ e ‘tentativa de subverter a ordem democrática’.
De acordo com informações obtidas pela jornalist, Braga Netto teria atuado diretamente no financiamento de ações, fornecendo recursos financeiros em uma sacola de vinho para sustentar tais atividades.
A Polícia Federal, em nota oficial, confirmou que a operação foi autorizada pelo Supremo Tribunal Federal (STF) e destacou que os investigados “estariam atrapalhando a livre produção de provas durante a instrução processual penal”. Clique AQUI e APOIE nosso trabalho.