Conforme relato publicado nessa quinta-feira (25) pela Revista Istoé, em seu portal de notícias, a Polícia Federal (PF) está se preparando para solicitar o bloqueio dos mais de R$ 17 milhões que foram transferidos voluntariamente na conta de Jair Bolsonaro através do sistema Pix.
A ‘motivação’ por trás deste pedido está vinculada à ‘suspeita’ de que essa quantia possa ser resultado de “operações de lavagem de dinheiro”, tendo origem em joias e presentes recebidos como presente pelo ex-presidente.
O requerimento para congelar os fundos deverá ser apresentado nos próximos dias a Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).
A Revista Istoé destaca que é esperado que o ministro, “de forma imediata”, ordene o bloqueio dos valores presentes nas contas do ex-presidente.
Segundo a mesma publicação, citando “fontes da PF”, o gabinete do ministro já está aguardando a chegada formal da solicitação, a qual será encaminhada por delegados que estão atualmente envolvidos na investigação relacionada ao suposto “esquema ilegal de venda de presentes”. Este passo é esperado para acontecer nos próximos dias.
Em informações “exclusivas” obtidas pelo veículo, peritos da PF indicam que os R$ 17 milhões que foram transferidos via Pix “provavelmente” são provenientes de “atividades de lavagem de capitais”.
Os investigadores também querem analisar a identidade de cada doador, “CPF por CPF”, no contexto do financiamento coletivo que foi realizado em massa para que Bolsonaro pudesse pagar a enxurrada de multas levadas por ele na época da pandemia, além de conseguir pagar as custas de processos que enfrenta.
“Com as medidas de bloqueio e quebra de sigilo, estaremos em posição de cruzar e comparar as informações para determinar os doadores. O sistema PIX, administrado pelos bancos, permite a identificação dos CPFs dos supostos contribuintes. Assim, poderemos entrar em contato com os doadores para averiguar a origem dos fundos doados. Os indivíduos em questão serão obrigados a fornecer detalhes sobre como obtiveram os valores que foram doados. Essa abordagem nos permitirá demonstrar que as doações não passam de tentativas de lavagem de dinheiro”, conforme explicado por uma “fonte anônima” da revista.
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