Pela primeira vez, presos fogem de presídio de segurança máxima no Brasil

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Dois presos escaparam da Penitenciária Federal de Mossoró (RN), 280 quilômetros a oeste de Natal (RN). Trata-se da primeira vez que detentos conseguem escapar de uma das cinco penitenciárias de segurança máxima do país.

O Ministério da Justiça e Segurança Pública pediu o apoio das secretarias da Segurança Pública e da Defesa Social e de Administração Penitenciária do Rio Grande do Norte para localizar os fugitivos e acionou a Polícia Federal.

A fuga se tornou pública na manhã desta quarta-feira (14). Segundo o ministério, todas as providências necessárias para recapturar os foragidos e esclarecer as circunstâncias da fuga já estão sendo adotadas. O secretário nacional de Políticas Penais (Senappen), André Garcia, está viajando para Mossoró a fim de acompanhar de perto a apuração dos fatos.

Os dois fugitivos são Rogério da Silva Mendonça e Deibson Cabral Nascimento. O governo da petista Fátima Bezerra (PT) informa que entrou em contato com as secretarias de Segurança Pública da Paraíba e do Ceará para reformar a segurança na divisa dos estados.

Responsável por coordenar o sistema penitenciário federal, a Secretaria Nacional de Políticas Penais, do Ministério da Justiça e Segurança Pública, informa em seu site que “nunca houve fuga, rebelião, nem entrada de materiais ilícitos” nas unidades penitenciárias federais, “referências de disciplina e procedimento”.

Há, no Brasil, cinco penitenciárias federais em funcionamento. Classificadas como presídios de segurança máxima, cada unidade conta com sistema de vigilância avançado com captação de som ambiente e monitoramento de vídeo – material de vigilância que a secretaria afirma ser replicado, em tempo real, para a sede da Senappen, em Brasília.

O presídio foi inaugurado em julho de 2009. A unidade de segurança máxima tem capacidade para abrigar 208 internos em uma área de 13 mil metros quadrados.

Os dois fugitivos de hoje (14) estiveram em rebelião em 2023 e pertencem ao Comando Vermelho. Deibson Cabral Nascimento, 33, e Rogério da Silva Mendonça, 35, que integram a principal facção criminosa do Rio de Janeiro, foram transferidos para a unidade federal após terem participado de uma rebelião no presídio Antônio Amaro Alves, no Acre, em julho do ano passado. Segundo reportagem do UOL, tratam-se de “matadores”.

Deibson cumpria pena de 33 anos por assalto a mão armada. Conhecido como Tatu, ele também responde a processos por tráfico de drogas. Rogério, conhecido como Martelo, também responde a processos por homicídio qualificado, roubo e violência doméstica.

E mais: Discursando em inglês, Dilma diz que PIB do Brics já superou o do G7. Clique AQUI para ver. (Fontes: EBC; UOL)

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