Um decreto assinado pelo Papa Francisco nessa quinta-feira (04/08) reduziu o poder e a independência da organização católica conservadora Opus Dei.
A Opus Dei havia sido elevada em 1982, pelo Santo Papa João Paulo 2º, à categoria de prelazia pessoal, única do tipo com essa autoridade na Igreja Católica. Esse privilégio garantia à organização a equiparação a uma diciocese. Agora, com o decreto de São João Paulo II, Opus Dei tornou-se uma espécie de superdiocese, que operava independente de fronteiras e respondia diretamente ao Papa.
O decreto estabelece que o líder da Opus Dei – o prelado – não será mais nomeado bispo, e que a organização se reportará ao Dicastério para o Clero, e não mais ao Papa. Além disso, a Opus Dei terá que apresentar a esse órgão um relatório anual sobre as suas atividades – antes, um relatório era apresentado a cada cinco anos. “É necessária uma forma de governo baseada mais no carisma do que na autoridade hierárquica”, escreveu o papa Francisco em seu decreto.
Sobre a Opus Deis
O Opus Dei (Obra de Deus, em latim) é uma instituição hierárquica da Igreja Católica — uma prelazia pessoal —, que tem como finalidade contribuir para a missão evangelizadora da Igreja. Concretamente, pretende difundir uma profunda tomada de consciência da chamada universal à santidade e do valor santificador do trabalho cotidiano. O Opus Dei foi fundado por São Josemaría Escrivá em 2 de outubro de 1928
Segundo a instituição, podem pertencer ao Opus Dei fiéis católicos adultos, homens e mulheres de qualquer cultura, nacionalidade, condição social e nível econômico, que “percebem que Deus os chama a servi-Lo plenamente no meio do mundo, e que respondem livremente a essa chamada”. Atualmente pertencem ao Opus Dei mais de 85.000 pessoas.
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