A Polícia Civil solicitou mais 90 dias para investigar Pablo Marçal (PRTB), pré-candidato à Prefeitura de São Paulo, por “tentativa de homicídio privilegiado”. O inquérito apura a responsabilidade de Marçal por liderar, sem equipamentos e durante um vendaval, um grupo de 32 pessoas em uma escalada do Pico dos Marins, em janeiro de 2022.
Desde 2022, o caso é investigado pela Polícia Civil de Piquete, cidade onde está localizado o Pico dos Marins. Na quinta-feira (11/7), o delegado Adilson Antônio dos Santos pediu a extensão do prazo, justificando que ainda faltam “diligências” para concluir a investigação. Se aceito, o resultado deve ser divulgado próximo ao primeiro turno das eleições municipais de 2024, marcado para 6 de outubro.
Durante a escalada, membros do grupo liderado por Marçal passaram mal e precisaram ser resgatados pelo Corpo de Bombeiros. Marçal nega responsabilidade, mas é investigado por tentativa de homicídio privilegiado – ato cometido sob fortes emoções.
Em dezembro de 2022, um inquérito inicial não conseguiu verificar a responsabilidade de Marçal, mas o Ministério Público de São Paulo (MPSP) contestou o resultado, considerando a investigação “prematura e ineficaz”.
Desde então, Marçal está judicialmente proibido de realizar qualquer atividade em ambientes naturais como montanhas, picos, rios, lagos, e mares, que envolvam ele ou outras pessoas, sem autorização da Polícia Militar. E mais: Ramagem refuta acusações da Polícia Federal. Clique AQUI para ver. (Foto: reprodução redes sociais; Fonte: Metrópoles)