Governo Federal planeja nova edição do “Enem dos Concursos”

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A ministra da Gestão e Inovação em Serviços Públicos, Esther Dweck, revelou em coletiva realizada nesta terça-feira (14) que o governo federal está com planos de lançar uma nova edição do Concurso Público Nacional Unificado (CPNU), popularmente conhecido como o “Enem dos Concursos”.

Ela destacou o sucesso da primeira edição do concurso, afirmando que atingiu um dos principais objetivos do governo, que era promover a democratização do acesso às oportunidades no serviço público federal.



“Temos muito interesse sim em fazer um novo concurso, na minha visão acontecerá. A perspectiva é boa. O CPNU 1 cumpriu aquilo que mais queríamos, que era a democratização do acesso à possibilidade de participar do governo federal”, afirmou a ministra.

Apesar do entusiasmo, a ministra explicou que a data da próxima edição do concurso ainda está pendente. A definição deve ocorrer apenas após o término da primeira edição do CPNU. Outro fator crucial para a realização da segunda edição é o orçamento de 2025, que ainda está sendo debatido no Congresso Nacional.



O Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA) não foi votado em 2024, mas espera-se que a análise seja retomada após o recesso parlamentar, que termina no dia 2 de fevereiro.

“Esse valor (de verba liberada para novas contratações) vamos fechar com o relator do Orçamento, e a partir do valor final vamos conseguir fazer esse balanço de autorização de novos concursos”, explicou Dweck.



O Concurso Público Nacional Unificado, inspirado no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), foi realizado com 6.640 vagas distribuídas entre 21 diferentes órgãos da administração pública federal, tanto direta quanto indireta. As vagas foram divididas em oito blocos temáticos, abordando áreas como Administração e Finanças Públicas, Agricultura, Meio Ambiente, Educação, Saúde, Tecnologia, e outros. Entre as vagas, o Bloco 7, focado em Dados, Tecnologia e Informação, ofereceu a maior quantidade de oportunidades, com 1.737 vagas.



Embora inicialmente marcado para o dia 5 de maio, o concurso foi adiado devido à calamidade pública no Rio Grande do Sul. A taxa de abstenção foi de 54,12%, conforme dados do Ministério da Gestão e Inovação em Serviços Públicos (MGI).

Resultados
O Ministério também antecipou o calendário para o Concurso Nacional Unificado (CNU). O resultado sairá com uma semana de antecedência, no dia 4 de fevereiro. Nessa data, terá início o prazo para a confirmação de participação nos cursos de formação previstos para os blocos 1 a 7. No caso do bloco 8, de ensino médio, não será necessário, aos aprovados, fazerem o curso.

As informações foram dadas pela ministra Esther Dweck na tarde desta terça-feira (14), em coletiva de imprensa. “No dia 4 de fevereiro serão divulgadas as listas dos aprovados nas vagas já previstas no edital para todas as vagas. Vocês sabem que cada bloco tem várias vagas e vários cargos. Então, serão divulgadas essas listas e, nesse mesmo dia, naquelas carreiras que ainda têm uma última etapa, que é a etapa do curso de formação, as pessoas já serão convocadas para o curso”, disse a ministra.



Os candidatos terão dois dias (4 e 5 de fevereiro) para confirmar o interesse em participar da primeira convocação do curso de formação. Isso deverá ser feito na área do Candidato.

O ministério lembra que, para cada cargo, poderão ser feitas até três convocações, uma vez que o edital previa a possibilidade de inscrição em mais de um cargo. As outras convocações serão nos dias 11 e 18 de fevereiro. Sempre será aberto prazo de dois dias para manifestação de interesse em fazer o curso de formação necessário.



A ministra ressaltou que ao aceitar participar do curso de formação em um cargo específico, o candidato está automaticamente eliminado dos cargos escolhidos abaixo na lista de preferência apresentada na primeira etapa do certame.

“Quando entrar na área do candidato, ele verá uma mensagem informando que a pessoa foi chamada para o curso de formação desta carreira. Ali, pergunta se quer participar ou ou não. Caso a pessoa diga OK, ela confirma e, posteriormente, será chamada fazer a matrícula no curso de formação. Isso significa que ela não estará mais na lista de classificação daqueles cursos abaixo da preferência dela”, disse a ministra.

Remuneração
Esther Dweck explicou ainda que, durante o curso de formação, os candidatos vão receber o equivalente a 50% do salário-base. O objetivo do governo é garantir que os candidatos tenham condições de se manter durante o curso. E mais: Contribuição mensal do MEI sobe em 2025. Clique AQUI para ver. (Foto: EBC; Fontes: CNN; Metrópoles; EBC)



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