A Netflix registrou um aumento significativo nos cancelamentos de assinaturas após o cofundador e CEO, Reed Hastings, declarar apoio à candidatura de Kamala Harris (Partido Democrata) na corrida presidencial dos Estados Unidos, contra Donald Trump (Republicanos).
Segundo dados da consultoria Antenna, divulgados pela Bloomberg, Hastings fez uma doação de US$ 7 milhões para a campanha democrata em julho, o que gerou repercussão entre os assinantes.
Em julho, a taxa de cancelamento do serviço de streaming alcançou 2,8%, o maior índice desde fevereiro. O período de cinco dias após a declaração de apoio de Hastings foi descrito como atípico pela Antenna, com o terceiro dia sendo o pior do ano em termos de cancelamentos na plataforma.
No dia 23 de julho, Hastings anunciou em seu perfil no X (antigo Twitter) que apoiaria Kamala Harris nas eleições de novembro. Na mesma data, em entrevista à revista The Information, ele revelou que havia doado US$ 7 milhões (aproximadamente R$ 38,1 milhões) para a campanha da candidata. Ele descreveu essa contribuição como a maior já feita para um único político.
A declaração gerou uma reação de apoiadores do ex-presidente Donald Trump, candidato republicano à presidência. Muitos desses apoiadores incentivaram um boicote à Netflix, pedindo que as pessoas cancelassem suas assinaturas.
De acordo com a Bloomberg, o aumento no número de cancelamentos durou apenas alguns dias e não alcançou a gravidade da situação ocorrida em 2020. Procurada pela imprensa, a Netflix optou por não comentar o aumento de cancelamentos registrado após a manifestação pública de Hastings. E mais: Monumento à ‘Virgem do Vale’ na Argentina supera o Cristo Redentor em altura. Clique AQUI para ver. (Foto: PixaBay; Fonte: Bloomberg; Netflix)