Elon Musk, proprietário do X (antigo Twitter), fez declarações contundentes na noite passada (8), afirmando que os funcionários da plataforma no Brasil foram alertados sobre possíveis detenções. Em uma mensagem postada na plataforma, Musk expressou: “Precisamos relocar nossos funcionários no Brasil para um local seguro ou que não tenham posição de responsabilidade, então faremos uma extração completa de dados”.
As declarações surgiram como resposta a uma publicação feita pelo deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG). No post, o congressista solicitava que Musk fornecesse “mais informações” sobre a afirmação feita pelo bilionário de que o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, teria Luiz Inácio Lula da Silva “na coleira”.
We need to get our employees in Brazil to a safe place or otherwise not in a position of responsibility, then we will do a full data dump
— Elon Musk (@elonmusk) April 9, 2024
Musk não poupou críticas a Moraes em uma série de tweets na noite de segunda-feira (8.abr). O bilionário afirmou que o ministro se transformou “no ditador do Brasil”, alegando que colocou Lula “em uma coleira” e que Moraes “deve ser julgado por seus crimes”. Em suas palavras: “Como @alexandre se tornou o ditador do Brasil? Ele tem Lula na coleira”. Em outra postagem, Musk declarou que Moraes “é o ditador (obviamente) não eleito do Brasil”.
Alexandre de Moraes determinou no domingo (7.abr) a inclusão de Elon Musk como investigado no inquérito das milícias digitais, protocolado em julho de 2021, que investiga grupos por condutas contrárias à democracia. Além disso, o ministro abriu um novo inquérito para apurar a conduta do empresário. O magistrado busca investigar o crime de obstrução à justiça, “inclusive em organização criminosa e em incitação ao crime”. E mais: Professores da UnB aprovam greve. Clique AQUI para ver. (Foto: Ministério das Comunicações; Fonte: Poder360)