O Museu do Louvre, em Paris, permaneceu de portas fechadas nesta segunda-feira (16) devido a uma greve dos funcionários. O protesto, motivado pela insatisfação com a superlotação e as condições degradantes de trabalho, surpreendeu turistas que aguardavam do lado de fora mesmo com ingresso em mãos.
De acordo com o Le Monde e a agência Associated Press (AP), a paralisação teve início de forma inesperada durante uma reunião interna de rotina.
Sem retornar aos seus postos, atendentes, bilheteiros e agentes de segurança se manifestaram contra o aumento constante do número de visitantes sem o reforço na equipe. Um dos sindicatos classificou a situação como “insustentável”.
“Todas as funções relacionadas à recepção de visitantes são afetadas”, afirmou Sarah Sefiang, representante do sindicato CGT-Culture, à AP. “A superlotação e a falta de pessoal são as principais questões levantadas.”
Essa não é a primeira vez que o tema entra em pauta. Em janeiro, a presidente do museu, Laurence des Cars, já havia alertado o governo francês sobre as más condições enfrentadas por trabalhadores e público.
Pouco depois, o presidente Emmanuel Macron anunciou um investimento de € 700 milhões (aproximadamente R$ 4,3 bilhões) para melhorias no Louvre, incluindo a criação de um novo espaço dedicado à Mona Lisa, que atrai mais de 20 mil pessoas por dia. A nova sala só deve ficar pronta em 2031.
Em 2024, ano em que Paris sediou os Jogos Olímpicos, o Louvre contabilizou 8,7 milhões de visitantes — 77% deles estrangeiros. No ano anterior, foram 8,9 milhões. Segundo relatos dos funcionários à AP, a superlotação vem acompanhada de escassez de banheiros, áreas de descanso limitadas e calor excessivo causado pela estrutura da pirâmide de vidro.
“Não podemos esperar seis anos”, disse Sefiang. “Não se trata apenas das obras de arte — mas de quem as protege.”. (Foto: PixaBay; Fonte: Folha de SP)
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