Multidão faz fila quilométrica para participar de funeral de brasileira morta pelo Hamas, em Israel

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A tragédia que vitimou Bruna Valeanu, uma estudante universitária brasileira de 24 anos, em um ataque do Hamas em Israel, gerou uma impressionante onda de solidariedade. A jovem, que tinha apenas sua mãe e uma das irmãs vivendo no país, além de amigos conquistados ao longo de seus oito anos de residência na região, foi homenageada por milhares de pessoas em seu funeral na última terça-feira (10).

Brasileiros e israelenses responderam a um apelo divulgado nas redes sociais e amplificado pelos canais de televisão para comparecerem ao enterro de Bruna, que perdeu a vida em um festival de música invadido pela facção terrorista no final de semana. Números não oficiais falam em até 10 mil pessoas presentes, em um país cuja população é menor que a cidade de São Paulo.

Pessoas que estiveram presentes no funeral relatam que a notícia se espalhou até mesmo através de grupos de WhatsApp de condomínio. Yishai Bonnie, de 41 anos e reservista do Exército, ficou sabendo da situação por meio de sua esposa e, embora não conhecesse Bruna pessoalmente, dirigiu-se ao funeral, mesmo enfrentando um engarrafamento considerável.

“O engarrafamento estava terrível, várias pessoas deixaram os carros na estrada e foram caminhando até o local”, relatou Bonnie. “A maioria não a conhecia, mas estava lá, eu acredito, para expressar solidariedade à família e mostrar que estamos todos juntos neste momento.”

Relatos indicam que o rabino-chefe da cidade de Petah Tikva, nos arredores de Tel Aviv, onde o funeral foi realizado, e a ex-ministra da Imigração israelense, Pnina Tamano-Shata, de origem etíope, compareceram ao evento para expressar suas condolências à família.

Segundo a tradição judaica, os cultos públicos tradicionais requerem a presença de um quórum mínimo de dez homens com mais de 13 anos, conhecido como “minyan”. No entanto, Bruna Valeanu, lamentavelmente, tinha apenas sua mãe e uma irmã como familiares vivendo no Oriente Médio. No entanto, a comunidade local se mobilizou e proporcionou um apoio emocional inesperado à família da jovem.

O apelo nas redes sociais, que clamava por assistência na formação do “minyan” no Cemitério Yarkon às 21h30, descrevia a situação delicada da família de Bruna, que havia se mudado para Israel em 2015, onde ela tinha dupla cidadania. A jovem brasileira serviu por dois anos ao Exército israelense, onde desempenhou o papel de instrutora de tiros. Sua passagem pelas Forças Armadas lhe proporcionou valiosos ensinamentos sobre comunicação, liderança e responsabilidade, conforme ela mesma expressou.

Após concluir seu serviço militar, Bruna iniciou sua graduação em comunicação e marketing na Universidade de Tel Aviv, uma das instituições mais renomadas do país. Ela estava prestes a iniciar o terceiro ano de seu curso e havia desfrutado das últimas férias ao lado de amigos de infância no Rio de Janeiro. A comunidade, unida em luto e solidariedade, prestou suas homenagens a uma jovem cuja vida foi tragicamente interrompida. Veja abaixo!

 

 

 


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Fontes: Folha de SP; O Globo
Foto: reprodução vídeo e redes sociais

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