O Ministério Público Federal (MPF) decidiu arquivar uma denúncia feita contra a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro.
A denúncia ocorreu em agosto do ano passado, durante o período eleitoral, quando ela compartilhou um vídeo de Lula (PT) participando de um ritual do candomblé.
A publicação que Michelle compartilhou vinha acompanhada de uma legenda que afirmava que o petista teria entregado a “alma para vencer a eleição”.
Segundo o procurador da República Frederico de Carvalho Paiva, a legenda escrita por Michelle Bolsonaro, que dizia “Isso pode né? Eu falar de Deus não”, ao compartilhar o conteúdo, se aproximava mais de uma reclamação sobre possível intolerância sofrida por ela por sua crença do que de um ataque direto à religião africana.
Dessa forma, o procurador alegou que a postura da ex-primeira-dama estaria abarcada pela liberdade de expressão religiosa.
Em sua decisão, o MPF ponderou que embora a postagem de Michelle tenha tido uma ‘conotação preconceituosa, intolerante, pedante e prepotente’, ela não infringiu a norma penal incriminadora e, portanto, o caso não se enquadra no âmbito proibitivo da legislação vigente.
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