Moto fica presa em fiação após queda de balão na zona leste de São Paulo

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Na madrugada desta segunda-feira (22), a queda de um balão de grande porte gerou pânico e causou a interrupção do fornecimento de energia elétrica em diversos bairros da zona leste de São Paulo. Na região de Itaquera, um carro capotou e uma motocicleta foi içada, ficando presa na rede elétrica.

Esse incidente afetou o funcionamento da linha 11-Coral da CPTM, que no início das operações precisou operar em via única. Felizmente, o problema foi resolvido e o serviço de transporte já opera normalmente. A Enel informou, por meio de nota, que o balão, ao cair sobre a rede elétrica, provocou o corte de energia em vários bairros.

A Enel explicou que o balão içou uma motocicleta, que ficou presa na fiação na rua Jaguaruna, em Itaquera. Técnicos da companhia foram mobilizados para realizar os reparos necessários, e a empresa anunciou que 95% dos clientes afetados já tiveram o serviço de energia restabelecido. Segundo o Corpo de Bombeiros, o balão caiu na altura do número 980 da rua Alto Belo, no bairro Aricanduva, queimando a fiação elétrica e provocando um incêndio.

Parte da estrutura do balão foi encontrada em uma creche municipal que, felizmente, estava vazia no momento do incidente. Três equipes dos bombeiros foram acionadas e, felizmente, não houve vítimas. Moradores da zona leste relataram nas redes sociais, com fotos e vídeos, a passagem do balão em baixa altitude por diversos bairros antes de ele cair na fiação elétrica.

Relatos indicam que os moradores ouviram explosões, viram clarões e saíram de suas casas para acompanhar a situação. Uma moradora mencionou que as luzes de seu apartamento começaram a piscar, ouviu barulhos de explosões e, ao olhar pela janela, viu o balão passando e danificando a rede elétrica. Em entrevista à TV Globo, outro morador relatou que a rua ficou repleta de motoqueiros durante a madrugada, tentando recuperar o equipamento.

É importante destacar que a legislação brasileira proíbe a fabricação, venda, transporte e soltura de balões, com penas que variam de um a três anos de detenção e multas a partir de R$ 10 mil. Além disso, o código penal prevê reclusão de dois a cinco anos pelo risco causado ao transporte aéreo. Veja mais abaixo!

 

 

 

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