Na segunda-feira (29/1), a Procuradoria-Geral da República (PGR) divulgou que o ministro Alexandre de Moraes cometeu um equívoco ao rejeitar um pedido de liberdade do pastor Jorge Luiz dos Santos, preso nos eventos de ‘8 de janeiro’ de 2023. Clique AQUI para ver o que escreve a PGR.
A PGR concordou com a defesa e destacou que Moraes erroneamente mencionou outra pessoa com o mesmo nome do pastor, um homem com diferente RG e dez anos mais velho, ao citar antecedentes criminais para manter a prisão.
Jorge Luiz dos Santos foi detido em Brasília em ‘8 de janeiro’, permanecendo sob prisão preventiva na capital federal por alegados crimes como “associação criminosa armada”, “abolição violenta do Estado” e “golpe de Estado”.
Em 15 de dezembro, Alexandre de Moraes, contrariando um parecer da PGR, recusou um pedido de liberdade condicional para o pastor. Na decisão, o ministro do STF mencionou antecedentes criminais de ‘Jorge Luiz dos Santos’ por estelionato e receptação no Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1), que são atribuídas a outra pessoa de mesmo nome. Clique AQUI para ler a decisão do ministro.
A família de Jorge Luis protestou em frente ao STF, em 18 de janeiro, exibindo um cartaz que destacava o erro e mencionava o apoio da PGR à soltura. A advogada do pastor, Carolina Barreto, considerou o erro como “esdrúxulo”.
O procurador-geral da República, Paulo Gonet, concordou com a defesa, indicando que Moraes citou um homônimo na decisão. De acordo com sua assessoria, Moraes deverá se manifestar no processo. E veja também: Daniela Lima pede desculpas ao vivo na GloboNews após notícia errada sobre Carlos Bolsonaro. Clique AQUI para ver. (Foto: reprodução redes sociais; Fontes: Poder360, Metrópoles)