Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), recusou na quarta-feira (9) um pedido da defesa de Filipe Martins, ex-assessor do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que solicitava acesso aos dados de geolocalização do celular de seu cliente.
Os advogados alegaram que as informações usadas pela Polícia Federal e posteriormente pela Procuradoria-Geral da República (PGR) não constam nos autos da investigação sobre a suposta ‘tentativa de golpe de Estado’.
A defesa também argumentou que Martins foi mantido preso de forma ilegal por cerca de seis meses — ele foi detido em fevereiro de 2024, acusado de tentar fugir para os Estados Unidos em 2022. Além disso, os advogados se queixaram de um suposto “document dump”, dizendo que receberam uma quantidade excessiva de arquivos, dificultando a análise do material.
Moraes, no entanto, rejeitou todas as alegações, destacando que não há “qualquer pertinência” nos argumentos da defesa. O ministro citou decisão unânime da Primeira Turma do STF, que afastou questionamentos sobre falta de acesso a provas e dificuldade na análise de documentos, durante o julgamento do recebimento da denúncia contra os acusados ligados ao chamado Núcleo 1.
A denúncia da PGR contra Filipe Martins e outros cinco investigados será analisada entre os dias 22 e 23 de abril. Caso o colegiado aceite a acusação, todos se tornarão réus em ação penal. A Primeira Turma é composta por Moraes, Flávio Dino, Cármen Lúcia, Luiz Fux e Cristiano Zanin. E mais: Governador de SC alerta MST: ‘bambu vai roncar’. Clique AQUI para ver. (Foto: reprodução vídeo; Fonte: Poder360)
