Moraes dá 48h para PF informar sobre uso do celular de Filipe Martins

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Alexandre de Moraes concedeu à Polícia Federal (PF) um prazo de 48 horas para informar se Filipe Martins, ex-assessor do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), utilizou seu celular entre 30 de dezembro de 2022 e 9 de janeiro de 2023.

Moraes solicitou que a PF verifique se houve extração de dados do dispositivo durante esse período, que inclui um dia antes da viagem de Bolsonaro aos Estados Unidos (30 de dezembro de 2022) e um dia após os atos de 8 de janeiro (9 de janeiro de 2023).

A decisão de Moraes veio após a Tim enviar ao STF informações de geolocalização de Martins. A operadora confirmou que o celular do ex-assessor estava ativo no Brasil em 31 de dezembro de 2022, um dia após a suposta viagem de Martins com Bolsonaro para Orlando, Flórida (EUA).

Moraes determinou que, após a PF encaminhar as informações, a defesa de Filipe Martins e a Procuradoria Geral da República (PGR) terão um prazo de cinco dias para se manifestarem.

Filipe Martins foi preso em 8 de fevereiro de 2024 durante a operação Tempus Veritatis e permanece detido. A prisão foi autorizada com base na alegação da PF, aceita por Moraes, de que Martins estava foragido e apresentava risco de fuga do país.

Este risco de fuga foi fundamentado na suposta viagem para a Flórida em 30 de dezembro de 2022, uma informação que nunca foi confirmada pelas autoridades brasileiras ou americanas. E mais: Advogado dá voz de prisão para juíza em audiência na Justiça do Trabalho em SP. Clique AQUI para ver. (Foto: reprodução vídeo; Fonte: Poder360)

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