Moraes proíbe comunicação de Mauro Cid com Bolsonaro e Michelle

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Alexandre de Moraes emitiu uma ordem proibindo a comunicação entre o ex-ajudante de ordens Mauro Cid e o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

A decisão, que faz parte do inquérito das “milícias digitais”, também estende o impedimento de comunicação para outros investigados, incluindo a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro (PL) e a esposa de Cid, Gabriela.

O ex-ajudante de ordens havia sido detido no início de maio acusado de ter participado de uma fraude para inserir dados falsos de vacinação da covid-19 no sistema do Ministério da Saúde.

Moraes justificou a medida, afirmando que a restrição à comunicação entre os investigados é essencial para permitir que a Justiça continue a investigação de maneira adequada.

“Evidentemente, neste caso, a incomunicabilidade entre os investigados alvos das medidas é absolutamente necessária à conveniência da instrução criminal, pois existem diversos fatos cujos esclarecimentos dependem da finalização das medidas investigativas, notadamente no que diz respeito à análise do material apreendido e realização da oitiva de todos os agentes envolvidos”, escreveu o ministro em sua decisão assinada na quarta-feira, 23, e divulgada pela TV Globo.

Essa determinação ocorreu após a Polícia Federal analisar o celular de Mauro Cid. Agora, porém, há contra Cid, suspeitas de “tentativas de um suposto golpe de Estado” por receber mensagens em seu celular de contatos pedindo que ele “falasse” com o ex-presidente Bolsonaro sobre a eleição de Lula.

E também no tal “esquema ilegal de venda de presentes”, em que o ex-presidente teria comercializado artigos que recebeu quando ocupou a presidência.

Em ambas as situações a defesa de Bolsonaro já se pronunciou. No caso das joias, especificamente, Bolsonaro e seus advogados sustentam que cumpriram todas as regulamentações para o tema e, quando foi requisitado pelo TCU a devolução de um dos itens, devolveu-o prontamente.

Nesta sexta-feira (25), Mauro Cid prestou depoimento à Polícia Federal no contexto do inquérito que investiga as atividades do hacker Walter Delgatti Neto, suspeito de ter invadido sistemas judiciais a pedido da deputada Carla Zambelli (PL), com alegações de envolvimento do ex-presidente Bolsonaro.

Cid está agendado para prestar mais depoimentos à corporação na próxima segunda-feira (28). E veja também: Vídeo inédito mostra policiais militares escondidos no banheiro do STF durante o ‘8 de Janeiro’. Clique AQUI para ver.


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Fonte: Estadão
Foto: reprodução vídeo

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