Não demorou muito a definição do STF se investigaria Lula (PT) por suas declarações a respeito do senador Sergio Moro. O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), arquivou, de imediato, duas notícias-crime contra o petista pela sua fala de que o plano de sequestro do senador Sergio Moro (União Brasil-PR) pela facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC) era uma “armação” do próprio ex-juiz.
As representações foram feitas pelo senador Rogério Marinho (PL-RN) e pelo deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG). Na decisão, o ministro chamou a atenção para a “ausência de indícios mínimos da ocorrência do ilícito penal” e determinou o “arquivamento imediato” das ações, dispensando, assim, o parecer da Procuradoria-Geral da República (PGR).
Líder da oposição no Senado, Rogério Marinho, havia encaminhado ao ministro Moraes um pedido para incluir Lula no inquérito das Fake News, por conta da declaração. Já Nikolas protocolou junto ao Supremo o pedido de investigação com base em “incitação ao crime”. “As declarações podem influenciar a violência contra autoridades que buscam combater a criminalidade. E isso tem que ser coibido”, publicou o deputado na ocasião.
Nas redes sociais, o deputado mineiro ironizou a decisão de Moraes e compartilhou a informação dizendo ‘brasil sil sil”.
Brasil sil sil sil pic.twitter.com/zw6PbjdJGA
— Nikolas Ferreira (@nikolas_dm) March 31, 2023