Ditadura cubana anuncia que ou aumenta gasolina e energia ou reduz cesta de alimentos

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A ditadura cubana disse na sexta-feira (22) que terá de aumentar os preços do combustível e da eletricidade ou precisará reduzir a quantidade de alimentos e produtos da cesta básica que é racionada e distribuída à população.

O presidente Miguel Díaz-Canel disse que tais medidas difíceis eram necessárias para ‘tempos difíceis’, depois que o ministro da economia disse que a economia de Cuba contraiu entre 1% e 2% este ano e que a inflação ficou em cerca de 30%. Houve problemas na indústria do turismo — a principal fonte de rendimento de Cuba — e na produção agrícola

“Esta é uma questão de medidas complicadas, por mais complicadas que sejam estes tempos”, disse Díaz-Canel. “Nego enfaticamente que este seja um plano neoliberal contra o povo, nem uma cruzada contra as pequenas empresas, nem uma eliminação da cesta básica” que os cubanos podem obter com cupons do governo.

O Primeiro-Ministro Manuel Marrero Cruz disse que devido a problemas econômicos, o governo terá de aumentar os preços da gasolina, eletricidade e gás, ou reduzir a quantidade de alimentos e outros produtos básicos contidos nas cadernetas de racionamento do governo.

As observações foram feitas nas sessões de encerramento da Assembleia Nacional do Poder Popular de Cuba, que é o congresso de Cuba.

“Desde que conversaram (no Congresso), ainda não consegui abastecer”, disse Alberto Corujo à agência Associated Press, um motorista de 54 anos, enquanto esperava em uma longa fila em um posto de gasolina em Havana.

Mercy García, secretária de uma empresa estatal, disse que os tempos eram realmente difíceis. “A situação é muito difícil para pessoas de todos os níveis sociais, porque os salários não acompanham e os preços dispararam”, disse García.

O comunismo cubano já forçou centenas de milhares de pessoas a partirem numa tentativa de chegar aos Estados Unidos. As longas filas nos postos de gasolina ficaram mais curtas recentemente, mas a notícia de possíveis aumentos de preços pode provocar uma corrida para abastecer.

As visitas de turistas ainda representam apenas 64% do nível de 2019, antes da pandemia do coronavírus. A produção de açúcar caiu e o governo teve que importar alimentos.


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Fonte: Associated Press
Foto: Imagem de natanaelginting no Freepik

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