O Ministério Público da Itália emitiu um parecer favorável à solicitação da Justiça brasileira para o envio dos vídeos que registraram a confusão envolvendo Alexandre de Moraes e uma família de São Paulo, no Aeroporto Internacional de Roma.
Segundo informações apuradas pelo UOL, as autoridades italianas concordaram em disponibilizar as imagens que podem esclarecer o ocorrido.
A Justiça italiana tomou a iniciativa de buscar o posicionamento do Ministério Público em relação ao compartilhamento das imagens com as autoridades brasileiras.
Agora, com o parecer favorável emitido pelo Ministério Público da Itália, os vídeos que registraram o tumulto no aeroporto têm previsão de serem encaminhados ao Brasil. Contudo, ainda não foi estabelecida uma data exata para esse envio.
No episódio em questão, o empresário Roberto Mantovani Filho, sua esposa Andreia Mantovani e o genro Alex Zanatta Bignotto são acusados pelo ministro de hostilizarem ele e sua família durante o incidente ocorrido no Aeroporto Internacional de Roma.
Já Roberto e sua família, entretanto, negam e acusam o filho de Moraes de agressão.
A Polícia Federal (PF) do Brasil, que está encarregada das investigações, havia solicitado acesso às imagens das câmeras de segurança interna do aeroporto a fim de analisar detalhadamente o ocorrido.
No relato de Moraes, a confusão teve início quando Andreia Mantovani dirigiu palavras ofensivas ao ministro, chamando-o de “bandido, comunista e comprado”.
Posteriormente, Roberto Mantovani teria elevado o tom da discussão e até mesmo agredido fisicamente o filho do ministro, fazendo com que seu óculos caíssem no chão.
A troca de insultos e acusações teria continuado mesmo após a agressão inicial, com os três suspeitos dirigindo palavras desrespeitosas ao ministro do STF.
Já a família diz que sequer proferiu palavras ao Ministro e que o filho de Mores xingo Andreia com palavras de baixo calão. E, neste momento, Roberto o teria empurrado.
A defesa dos três também apresentou um vídeo próprio feito por celular do momento da confusão que, segundo o advogado, provaria essa versão. Já a Polícia Federal apenas alegou que o material foi “editado”.
Na época do incidente, Alexandre de Moraes estava na Itália para participar do Fórum Internacional de Direito, na Universidade de Siena.
Em depoimento à Polícia Federal brasileira, o ministro relatou que os suspeitos o acusaram de “fraudar as urnas e roubar as eleições”.
Roberto Mantovani Filho, Andreia Mantovani e Alex Zanatta Bignotto atualmente respondem ao processo em liberdade. No dia 18 de julho, a Polícia Federal realizou mandados de busca e apreensão em residências ligadas aos suspeitos como parte das diligências investigativas em curso.
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