Em nota oficial divulgada neste domingo (11), o Ministério da Economia rebateu as declarações de integrantes do governo de transição de Lula (PT) sobre a situação das contas públicas do Brasil. Petistas disseram que o Brasil está “quebrado”.
“Diante da recente série de declarações infundadas sobre o atual cenário econômico, o Ministério da Economia faz os seguintes esclarecimentos: As declarações de que o Estado Brasileiro está “quebrado” não são compatíveis com a realidade”, inicia a nota a pasta do Ministro Paulo Guedes.
Na semana passada, o Grupo Técnico de Planejamento, Orçamento e Gestão do Gabinete de Transição afirmou que relatórios entregues pelo governo Jair Bolsonaro apontam que a atual gestão “quebrou o Estado brasileiro”.
O Ministério da Economia segue apresentando os resultados obtidos nesses quatro anos: “A Dívida Bruta do Governo Geral deverá terminar o ano representando 74% do Produto Interno Bruto (PIB) e superávit primário de R$ 23,4 bilhões, o primeiro desde 2013”, explicou.
A pasta chefiada pelo Ministro Guedes aproveitou para comparar o trabalho realizado pelo governo Bolsonaro com a situação de outros países e de governos passados (que incluiu, evidentemente, o PT).
“Será o primeiro governo que encerra o mandato com endividamento em queda: em 2018, a relação dívida/PIB chegou a 75,3%. Demais países emergentes e desenvolvidos têm projeções de crescimento de dívida entre 10,6 pontos e 8,5 pontos percentuais, respectivamente, em comparação com as taxas observadas antes da pandemia. Governos anteriores ampliaram a relação dívida/PIB em quase 20 pontos do PIB sem enfrentar pandemias ou guerras como a vista no Leste europeu, sem que esses recursos se traduzissem em efetiva melhora na qualidade de vida da população”.
Quem também atacou o trabalho realizado pelo governo Bolsonaro foi Aloizio Mercadante. Coordenador do grupo de transição, ele disse que o país não terá recursos para “reverter tudo”, mas que deve “garantir os serviços essenciais”.
Mas, como mostra a nota da Economia, não é bem assim: “Os compromissos totais devidos pelo Brasil a organismos e instituições financeiras internacionais deverão somar US$ 1,23 bilhão em 2023. É quase 20% menos que o total de US$ 1,52 bilhão devidos no ano de 2016. A melhora registrada nos últimos anos ocorreu graças a um conjunto de esforços que tem como regra mais usual priorizar os pagamentos há mais de dois anos em atraso e que ponham o Brasil sob ameaça de perda de direitos de participação nos respectivos fóruns de governança”. Clique AQUI para ler a nota oficial do Ministério da Economia.
E veja também: Cobertura fotográfica do presidente Bolsonaro em evento Militar da Marinha. Clique AQUI para ver.
APOIO!
Pix: Você pode nos ajudar fazendo um PIX de qualquer valor.
Nossa chave de acesso é direitaonlineoficial@gmail.com | Banco Santander