Durante a conferência de imprensa que conduz todas as manhãs, o porta-voz presidencial da Argentina, Manuel Adorni , disse que tendo em vista o objetivo de “acabar com os privilégios da política”, o Governo Milei venderá carros e aviões oficiais e reduzirá o número de motoristas para funcionários. Além disso, revelou o elevado valor que o Estado argentino paga para manter o seguro de algumas pinturas localizadas na ‘Quinta de Olivos’ (residência oficial do Presidente da Argentina), como forma de evidenciar os pagamentos altos.
Adorni disse que a economia que o governo Milei pretende com a medida gira em torno dos 3 bilhões de dólares anuais se levado em conta apenas as operações custos. “O tema de motoristas, esse privilégio que boa parte da política tem, ou que boa parte da política teve, de funcionários com motorista, que é absolutamente irracional…Este valor será reduzido em 50%, para além da redução do número de funcionários”, anunciou.
Afirmou ainda que haverá uma redução da frota oficial de automóveis e que, depois disso, uma parte dos veículos – aqueles que estiverem em condições – será direcionadas às forças de segurança da Argentina, enquanto a outra parte será comercializada.
“Tomamos a decisão de concluir a venda de duas aeronaves da empresa YPF (estatal de combustíveis), exercendo nossa posição no diretório. Dois aviões usados quase exclusivamente pela política, pelos privilegiados, que não queremos mais que estejam lá”, disse ele.
O porta-voz de Milei revelou quanto o Estado teve que pagar para manter algumas pinturas que se encontram na residência oficial. “Encontramos coisas que podem parecer insignificantes, mas dão uma ótima perspectiva. Na ‘Quinta de Olivos’, decorada por algumas pinturas, estas pinturas têm um seguro pelo qual todos os argentinos pagaram US$ 2.600,00 milhões. Com uma Argentina pobre, com 1.300.000 crianças indigentes, ou seja, menores de 14 anos que não comem, é absolutamente irracional”, observou.
Plano de emergência
Em termos de economia interna, Adorni garantiu que com o Plano Emergencial, anunciado na terça-feira (12), “tudo o que está ao seu alcance” para que o impacto negativo seja “o mínimo possível”, especialmente nas crianças.
Também afirmou: “O objetivo do presidente Milei é que as discussões salariais sejam livres entre as partes,” indicou, dando a entender que o Governo não se sentará à mesa do debate salarial a partir de agora. Clique AQUI para ver mais sobre o plano.
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