A Meta, responsável por gigantes como Instagram e Threads, começou a liberar uma nova ferramenta para usuários no Brasil que permite personalizar a frequência de conteúdos relacionados à política nas plataformas. A novidade foi anunciada pela empresa de Mark Zuckerberg e está disponível nos dois aplicativos.
De acordo com informações publicadas em português no site oficial da companhia, a personalização é feita com o auxílio de inteligência artificial (IA).
No Centro de Transparência da Meta, é possível encontrar mais detalhes sobre as práticas, diretrizes e governança das redes sociais, incluindo a forma como as sugestões de conteúdos políticos serão ajustadas.
Com o retorno das recomendações algorítmicas de política como padrão, quem não alterar as configurações receberá mais sugestões de conteúdos políticos, inclusive de contas que não seguem. Os usuários poderão optar por reduzir, aumentar ou manter no modo “padrão” o volume dessas sugestões, que dependerão do algoritmo para exibição.
A empresa não especifica claramente o que define como conteúdo político, mas informa que abrange postagens relacionadas a “governos, eleições e temas sociais que afetam muitas pessoas”. Essas configurações podem ser alteradas diretamente no Instagram e no Threads.
O presidente da Meta, Mark Zuckerberg, já havia anunciado a mudança há cerca de duas semanas. Na ocasião, ele explicou que os conteúdos políticos haviam perdido visibilidade nos últimos anos porque causavam “estresse” nos usuários. Desde 2021, a empresa começou a reduzir o alcance de postagens sobre o tema, medida que foi aplicada globalmente em 2022.
Agora, com a volta da política às recomendações padrão, a mudança impactará todas as plataformas da Meta, incluindo Facebook, Instagram e Threads. Criadores de conteúdo sobre política também não sofrerão mais com a redução de alcance.
Os algoritmos da Meta levarão em conta dois tipos de sinais para determinar recomendações: os explícitos, como curtidas, comentários e compartilhamentos, e os implícitos, como tempo de visualização de postagens e interações indiretas, como cliques em links ou expansão de publicações.
A empresa informou que passou a considerar ambos os tipos de sinais, pois percebeu que os indicadores de engajamento, por si só, não eram “bons parâmetros” para classificar conteúdos políticos. E mais: Governo impõe sigilo sobre pesquisas encomendadas sob Lula e libera as realizadas por Bolsonaro. Clique AQUI para ver. (Fonte: O Globo)