Em um discurso contundente no Palácio do Planalto nesta quarta-feira (12), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) saiu em apoio ao ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e às diretrizes econômicas de seu governo, enviando um recado direto a empresários, bancos e ao mercado financeiro.
Ele assegurou que sua gestão não tomará medidas irresponsáveis e descartou qualquer tipo de “absurdo” na condução do país.
“Eu espero que vocês [mercado e empresários] nunca tenham dúvida da seriedade desse governo. Esse aqui não é um governo de aventureiros, esse aqui não é um governo de gente sem cara, de gente sem rosto. Nesse governo, todo mundo tem o compromisso sério com a sua história”, declarou Lula durante o lançamento de um programa que expande o crédito consignado para trabalhadores da CLT e contratados por MEIs.
Lula reforçou que a economia exige prudência, rejeitando soluções simplistas ou arriscadas. “Não pensem que eu tenho direito de fazer algum absurdo com esse país. Economia não se faz com mágica. A gente não inventa. A gente sabe que aquilo que é fácil hoje pode ser difícil amanhã. Por isso nós trabalhamos para que a coisa dê certo”, afirmou.
Ele aproveitou para se distanciar de líderes como Donald Trump, dos Estados Unidos, e Javier Milei, da Argentina, deixando claro que não seguirá o mesmo caminho.
“Eu não quero ser um Trump, eu não quero ser um Milei. Eu não quero fazer bravata. Eu tô tranquilo, sereno, tenho um bom governo, bons ministros, bons presidente de banco, bons deputados, bons amigos sindicalistas. Porque vou ficar nervoso, fazer bravata?”, questionou. Assista a seguir!
▶️ Lula defende “seriedade” na economia: “Não quero ser um Trump, Milei”
O presidente Lula participou da cerimônia de lançamento do programa Crédito do Trabalhador, que amplia o consignado para empregados CLT
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— Metrópoles (@Metropoles) March 12, 2025
