Lula (PT) quer antecipar cerimônia de posse

direitaonline



Lula (PT) afirmou, nessa segunda-feira (28), que quer ser diplomado em 12 de dezembro. O anúncio foi feito pelo petista em reunião com líderes do MDB no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB). As informações foram reveladas pelos portais Metrópoles, Poder360 e o Antagonista. Antes, a expectativa é que a posse acontecesse em 19 de dezembro, data limite estipulada pelo TSE. Mas Lula exige que o ato aconteça uma semana antes.

A justificativa é que ele terá mais tempo para poder fazer a negociação dos Ministérios e revelar os nomes dos indicados. Entretanto, “internamente, o futuro presidente não especificou como a diplomação oficial interferiria diretamente em seu tempo para escalar os ministérios”, diz reportagem do Metrópoles.

Segundo o Poder360, estavam presentes na reunião de ontem (28), pelo lado do MDB: Baleia Rossi, presidente nacional do partido; Helder Barbalho, governador do Pará; Marcelo Castro, vice-líder do partido no Senado, relator do Orçamento e 1º signatário da proposta que permite ao novo governo furar o teto de gastos para bancar promessa de campanha; Isnaldo Bulhões, líder do partido na Câmara.

Estavam, pelo lado do PT, além do próprio Lula: Gleisi Hoffmann, presidente nacional do partido; Jaques Wagner, senador pelo PT da Bahia; Fernando Haddad, cotado para o Ministério da Fazenda; José Guimarães, deputado federal pelo PT do Ceará.

Entenda a diplomação
A diplomação dos eleitos no primeiro e no segundo turnos nas Eleições Gerais de 2022 deve ocorrer até 19 de dezembro (data limite). Cabe ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) agendar a cerimônia e entregar os diplomas do presidente e do vice-presidente da República.

A diplomação é organizada pela Justiça Eleitoral e serve para formalizar que o diplomado foi escolhido pela maioria dos eleitores. Ela marca o encerramento do processo eleitoral. Nessa ocasião, são entregues os diplomas, assinados pelo presidente do TSE e dos respectivos TREs ou junta eleitoral (para governadores).

O diploma expedido pela Justiça Eleitoral atesta a vitória nas urnas, tornando os eleitos aptos a tomar posse. Sem esse documento, eles não podem assumir o cargo. Não será diplomado o candidato que estiver com o registro indeferido, ainda que o recurso esteja pendente de julgamento.

Vale lembrar que, enquanto o Tribunal Superior Eleitoral não decidir sobre eventual recurso contra a expedição do diploma, o diplomado poderá exercer o mandato em toda a plenitude. Esse recurso está previsto no artigo 262 do Código Eleitoral e deve ser interposto no prazo de três dias contados da diplomação. No documento da diplomação, deve constar o nome da pessoa eleita, a indicação da legenda pela qual concorreu, o cargo para o qual se elegeu e, facultativamente, outros dados a critério do juiz ou do Tribunal Eleitoral.

E veja também: Brasil cria 160 mil empregos em Outubro e bate 2,3 milhões em 2022. Clique AQUI para ver.


APOIO!
Pix: Você pode nos ajudar fazendo um PIX de qualquer valor.
Nossa chave de acesso é direitaonlineoficial@gmail.com | Banco Santander


Fontes: Metrópoles; Poder360; TSE
Foto e arte: reprodução vídeo

Gostou? Compartilhe!
Next Post

Governo da Polônia anuncia que cobrará custos de moradia e alimentação de refugiados da Ucrânia

A Polônia planeja cobrar dos refugiados ucranianos por comida e moradia após quatro meses de permanência em acomodações estatais, disse o governo polonês nesta terça-feira (29). As informações são do jornal local Gazeta Prawna. Mais de um milhão de refugiados ucranianos estão vivendo em lares temporários na Polônia, vizinho ocidental […]