Luiz Inácio Lula da Silva (PT) designou o ex-ministro da Fazenda Guido Mantega para integrar o Conselho Fiscal da Eletrobras, pouco depois de formalizar um acordo que fortalece o papel do governo na estatal de energia.
Além de Mantega, o governo também propôs três novos integrantes para o Conselho de Administração da empresa: Silas Rondeau, Maurício Tomalsquim e Nelson Hubner. Todos já manifestaram oposição à privatização da Eletrobras.
O Conselho Fiscal, para o qual Mantega foi nomeado, tem função de fiscalização e opera de maneira independente. Já o Conselho de Administração é responsável pela definição das diretrizes estratégicas da companhia.
Os indicados possuem histórico de atuação em governos petistas, ocupando cargos como ministros de Minas e Energia ou na Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). Atualmente, Tomalsquim desempenha a função de diretor de Transição Energética e Sustentabilidade na Petrobras.
Em 2024, Lula chegou a cogitar nomear Guido Mantega para a presidência da Vale, porém a sugestão enfrentou forte oposição dos acionistas da mineradora. Na ocasião, investidores alertaram que uma eventual gestão de Mantega poderia levar à revisão de aportes financeiros no Brasil, sob a justificativa de que a nomeação representaria uma interferência política em uma empresa privada.
Diante da negativa do mercado, o presidente desistiu da ideia e optou por indicar o ex-ministro para o Conselho Fiscal da Eletrobras. E mais: Governo Lula barra divulgação de dados de alfabetização do Sareb, diz Folha. Clique AQUI para ver. (Foto: reprodução vídeo; Fonte: G1)