Em reunião Ministerial, Lula (PT) criticou hoje (18) que a religião esteja sendo “instrumentalizada por um partido político” no Brasil, após realizar uma série de críticas ao ex-presidente Jair Bolsonaro. Ele, porém, não exemplificou o que entende como “instrumentalização” da religião.
O petista ainda afirmou que não consegue compreender que a religião seja “manipulada de forma vil e baixa” no país, antes de defender a “mais plena” liberdade de religião.
“Que a fé seja exercitada na mais plena liberdade das pessoas que queiram exercê-la. A gente não pode compreender a religião ser manipulada da forma vil e baixa como está sendo nesse país”, disse.
As falas de Lula acontecem após recentes pesquisas que mostram a perda considerável de aprovação de seu governo, principalmente entre o público evangélico. Além disso, o petista acredita que votações no STF a respeito de pautas ‘polêmicas’ esteja prejudicando sua avaliação justamente nesse eleitorado. Clique AQUI para ver esta reportagem.
Na mais recente pesquisa Genial/Quaest, divulgada em março, a aprovação de Lula caiu para 51% em fevereiro, ante 54% em dezembro. A queda entre evangélicos foi ainda maior, de 41% para 35% nos mesmos meses em questão.
A posição de Lula sobre o conflito em Gaza também não soou nada bem entre os evangélicos, quando o petista acusou Israel de praticar um ‘genocídio’ no conflito do país com o Hamas.
Em janeiro, os parlamentares evangélicos se opuseram “veementemente” ao apoio do governo à ação apresentada pela África do Sul na Corte Internacional de Justiça contra Israel, acusando o país de cometer genocídio em Gaza. Assista a seguir! E mais: Lula acredita que queda na popularidade tem relação com julgamentos do STF. Clique AQUI para ver. (Foto: reprodução vídeo; Fonte: Terra)
➡️ Lula: religião não pode ser instrumentalizada por partidos
Declaração de Lula foi dada após pesquisas de opinião apontarem uma maior rejeição do chefe do Executivo entre evangélicos
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— Metrópoles (@Metropoles) March 18, 2024