Por mais de duas décadas, líderes do Mercosul e da União Europeia estiveram envolvidos em negociações visando um acordo de livre comércio entre os dois blocos. Desde 1999, diversos chefes de estado empenharam-se na derrubada de barreiras comerciais, impostos e taxas, buscando a redução de custos para os cidadãos europeus e sul-americanos.
Contudo, ontem (3), o presidente francês, Emmanuel Macron, lançou um balde de água fria nos entusiastas do acordo, declarando sua oposição à proposta de maneira literal. Além disso, Macron sustentou sua posição ao criticar o agronegócio brasileiro, acusando-o de falta de comprometimento com a ‘descarbonização’. Clique AQUI para assistir.
O presidente francês afirmou também que a versão atual do acordo entra em contradição com as políticas e ambições ambientais do Brasil. Essencialmente, Macron reiterou as acusações feitas desde o início do governo Bolsonaro, quando, naquela época, a imprensa brasileira e os partidos de esquerda amplificavam essas críticas, mesmo cientes da injustiça das mesmas, sabendo que se tratava, na realidade, de protecionismo francês.
Em resposta, o ex-presidente Lula afirmou que Macron tem o direito de expressar sua opinião e mencionou o histórico protecionista da França. Hoje (3), o político brasileiro retomou o tema, revelando que tentou “tocar o coração” do líder francês durante uma reunião bilateral. “Parece que ele não considerou”, lamentou agora Lula.
Lula admite possibilidade do acordo Mercosul – UE não se concretizar. “Não somos mais colonizados”.
Petista disse que tentou “mexer com o coração” do presidente francês, Emmanuel Macron, durante reunião bilateral. “Me parece que ele não pensou”, afirmou. pic.twitter.com/D3srgYvoBB
— Metrópoles (@Metropoles) December 3, 2023
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