A mudança da ‘Lei das Estatais’, aprovada a toque de caixa, nessa terça-feira (13), na Câmara dos Deputados, derreteu as ações da Petrobras no dia seguinte. A estatal teve a uma queda de 9,80% em suas ações ordinárias e de 7,93% nas preferenciais, nessa quarta-feira (14).
Com isso, a empresa perdeu em valor de mercado, em apenas um dia, R$ 30 bilhões, patamar mais baixo desde novembro de 2020, auge da crise da pandemia de covid-19. Em 21 de outubro, seu valor havia batido o recorde de R$ 521 bilhões.
A estatal já perdeu quase uma Ambev em valor de mercado desde 21 de outubro, entre os dois turnos eleitorais e quando atingiu sua maior capitalização histórica (R$ 520 bilhões). No período, a Petrobras encolheu R$ 219 bilhões — a Ambev vale R$ 238 bilhões.
E não foi só. O medo dos investidores de que o próximo governo permita interferência política no comando das empresas estatais em geral derrubou também as ações do Banco do Brasil: os papéis do BB tombaram 2,48%.
Segundo reportagem do Estadão, “a Petrobras foi de longe o papel mais negociado da B3, com volume de negócios em R$ 6,6 bilhões. A empresa chegou a ter os negócios interrompidos no início da tarde devido à oscilação máxima permitida”.
Em entrevista ao mesmo veículo, Filipe Villegas, estrategista de ações da Genial Investimentos, definiu o pessimismo: “A cada dia que passa é uma nova bomba e isso obviamente mais do que justifica esse sentimento bastante negativo sobre as ações brasileiras”, afirma.
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