Gilberto Kassab, presidente do PSD, afirmou em entrevista ao UOL News nesta terça-feira (8) que, mesmo com a distribuição de ministérios e emendas parlamentares, Lula pode não conseguir o apoio necessário para se reeleger em 2026. Kassab comentou que há uma desconexão entre o governo federal e os partidos que ocupam seus ministérios, o que pode abrir espaço para candidaturas alternativas.
No caso do PSD, o partido tem o controle de três ministérios – Agricultura e Pecuária, Minas e Energia e Pesca e Aquicultura. Contudo, nas eleições municipais de São Paulo, a sigla optou por apoiar Ricardo Nunes (MDB) na disputa contra Guilherme Boulos (PSOL), aliado de Lula. Kassab observou que “a falta de sintonia” entre o governo e as siglas pode resultar no lançamento de novos candidatos à presidência.
O presidente do PSD mencionou Ratinho Júnior, governador do Paraná, como um nome em potencial para disputar a presidência em 2026. “O partido gosta da ideia de tê-lo como candidato”, afirmou Kassab, destacando também que outros partidos de centro-direita podem lançar seus próprios candidatos.
Kassab também criticou a estratégia de Valdemar Costa Neto, presidente do PL, ao apostar na polarização entre Lula e Bolsonaro nas eleições municipais. Segundo Kassab, o foco dos eleitores estava em questões locais, como infraestrutura e educação, e não na política nacional. “Esse foi o erro dele ao nacionalizar”, comentou.
Em relação ao cenário político, Kassab elogiou Tarcísio de Freitas, governador de São Paulo, classificando-o como “a maior revelação política do país”. Para Kassab, Tarcísio tem se destacado na direita por sua habilidade de diálogo com o centro e sua valorização desse aspecto nas alianças. Além disso, Kassab acredita que Tarcísio tem mais facilidade para dialogar e respeitar as lideranças, o que o diferencia de Bolsonaro. Veja nos vídeos a seguir! (Foto: reprodução vídeo; Fonte: UOL)
Entrevista na íntegra
Erro de Valdemar da Costa Neto