A emocionante vitória do Botafogo por 1 a 0 sobre o Paris Saint-Germain, no Mundial de Clubes, ganhou destaque em uma reportagem exclusiva do jornal esportivo francês L’Équipe, que atribuiu o resultado ao desgaste físico do time parisiense e à disciplina tática do clube brasileiro.
De acordo com a publicação, o confronto entre o campeão europeu e o campeão sul-americano gerava grande expectativa, mas foi o Botafogo quem dominou.
“Achamos que foi um pouco superestimado, já que o clube brasileiro perdeu um pouco de prestígio desde a conquista da Copa Libertadores de 2024”, avaliou o jornal, ao mesmo tempo em que reconheceu a evolução da equipe sob o comando do técnico Renato Paiva:
“O clube de John Textor – que estava presente no estádio – confirmou o retorno à boa forma nos últimos meses e surpreendeu ao dominar o Paris pela margem mínima (1 a 0)”.
Segundo o L’Équipe, a condição física foi fator decisivo para o desfecho da partida no Rose Bowl, em Pasadena. O diário francês destacou que o Botafogo, em plena temporada, estava mais preparado que o PSG. “Ao contrário da partida de estreia contra os Colchoneros, que estavam fisicamente apáticos, os comandados de Luis Enrique encontraram uma resposta diante deles. O Botafogo, que está no meio da temporada, pareceu significativamente mais competitivo do que os jogadores de Diego Simeone. Mais móveis, mais eficazes na pressão, eles também dificultaram consideravelmente os ataques parisienses graças a um bloco compacto que deixou pouco espaço para Gonçalo Ramos e seus companheiros.”, afirmou a publicação.
O jornal francês também destacou o desempenho abaixo do esperado por parte dos parisienses, que apresentaram menor fluidez em campo. “Eles lutaram para mudar o ritmo (…). Menos controle e facilidade com a bola, como evidenciado por todas as aproximações e perdas de bola. Por fim, menos movimentação e variedade”, apontou o L’Équipe.
Em outro trecho, a publicação observou que o PSG, por ter se tornado o time a ser batido, passou a ser alvo dos adversários. “Os parisienses terão que se acostumar: o novo status pintou um alvo nas costas”, escreveu.
O gol solitário da partida foi marcado por Igor Jesus, atacante do Botafogo, em jogada de força e oportunismo: “O jogo longo de sua equipe constantemente atrapalhava a defesa parisiense, com Igor Jesus excepcional em duelos aéreos. O centroavante do Botafogo não é só isso. Ele provou isso ao marcar o único gol da partida em uma arrancada onde superou Beraldo e Pacho então aproveitou a passividade da defesa do PSG para desferir um chute desviado pelo zagueiro equatoriano para o gol de Donnarumma, que foi pego de surpresa (1-0, 36′). Uma falta de agressividade sem a bola que gerou uma série de situações difíceis no centro – vale a pena lembrar”.
Ainda de acordo com o L’Équipe, o PSG tentou reagir no segundo tempo com quatro substituições simultâneas feitas por Luis Enrique, mas não foi suficiente. “Seu time se mostrou mais inquieto, mais imprevisível, mas não conseguiu furar o bloqueio botafoguense, tão eficaz e defensivamente unido como sempre”, concluiu o jornal.
A vitória consagra o bom momento do Botafogo no cenário internacional e expõe as fragilidades do PSG fora do ambiente europeu. (Foto: reprodução vídeo; Fonte: L´Équipe)
O GOL ÉPICO DE IGOR JESUS QUE COROU O CAMPEÃO DO BRASIL E DA AMÉRICA COM A VITÓRIA EM CIMA DO CAMPEÃO DA EUROPA! SOMOS O GLORIOSO! 🔥🌟 #VamosBOTAFOGO #FIFACWC #TakeItToTheWorld
📲 Todos os jogos do Glorioso no app DAZN, grátis. Cadastre-se em: https://t.co/oXCYJqDpOc pic.twitter.com/APEC4lwH2u
— Botafogo F.R. (@Botafogo) June 20, 2025
E mais:
Apoie nosso trabalho!
Conglomerado avalia venda da Maserati, marca de carro de luxo na Itália
Nikolas explica voto por manutenção de veto de Lula sobre conta de luz