Israel revida e lança ataques contra Irã, que minimiza impacto da ação

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Em retaliação ao ataque do fim de semana, Israel lançou ataques contra o Irã na noite dessa quinta-feira (18). O governo israelense já havia afirmado que contra atacaria o país, em resposta aos cerca de 300 drones e mísseis lançados em direção ao país no sábado (13), mas, oficialmente, o país nem confirmou nem negou a autoria da ação. As informações são da ABC News.

Drones foram avistados na região de Isfahan por volta das 21h30 (horário de Brasília) de ontem. No Irã já eram 3h00 de hoje (19). Ainda não há confirmação oficial sobre a intensidade dos ataques e os danos que teriam sido causados, mas inicialmente se trata de um atod e baixa intensidade.

Explosões foram ouvidas nos arredores na cidade iraniana de Ghahjaworstan, localizada a noroeste da cidade de Isfahan, a 340 km da capital Teerã. Os sistemas de defesa do Irã foram ativados. Clique AQUI para ver.

A região concentra várias usinas nucleares, incluindo a de Natanz, principal centro de enriquecimento de urânio do país. Em seu canal do Telegram, a agência iraniana de notícias Fars disse que “as instalações nucleares de Isfahan estão em total segurança”.

Teerã, porém, minimizou o ataque e indicou que não tinha planos sequer de retaliação do ato dessa noite. Em seu perfil no X (ex-Twitter), o porta-voz da agência espacial iraniana, Hossein Dalirian, escreveu em persa que “vários pequenos drones foram abatidos com sucesso pela defesa aérea do país”. Minutos depois, ironizou as notícias dos ataques. “Parece que a mídia norte-americana sonhou que Israel atacou o Irã. Pelo contrário, um ataque fracassado com alguns quadricópteros, que acabou com o abatimento de alguns drones, não é considerado um ataque em nenhum lugar do mundo”, escreveu Dalirian.

A mídia e as autoridades iranianas descreveram um pequeno número de explosões, que, segundo eles, resultaram das defesas aéreas do Irã atingindo três drones sobre a cidade de Isfahan. Notavelmente, referiram-se ao incidente como um ataque de “infiltrados”, e não de Israel, evitando a necessidade de retaliação.

Um alto funcionário iraniano disse à agência internacional de notícias Reuters que não havia planos de responder contra Israel pelo incidente. “A origem estrangeira do incidente não foi confirmada. Não recebemos nenhum ataque externo e a discussão inclina-se mais para a infiltração do que para o ataque”, disse o responsável.

Israel não disse nada sobre o incidente. O país disse há dias que planejava retaliar contra o Irã pelos ataques de sábado, o primeiro ataque direto a Israel pelo Irã em décadas de guerra paralela travada por representantes que se intensificou em todo o Oriente Médio durante seis meses de batalha em Gaza.

Os dois inimigos de longa data caminhavam para o confronto direto desde um suposto ataque aéreo israelense em 1º de abril que destruiu um prédio no complexo da embaixada do Irã em Damasco e matou vários oficiais iranianos, incluindo um general de alto escalão.

A resposta do Irã, com um ataque direto a Israel, foi sem precedentes, mas não causou mortes e apenas danos menores porque o país e os seus aliados derrubaram centenas de mísseis e drones.

Desde então, os aliados, incluindo os Estados Unidos, têm pressionado fortemente para garantir que qualquer retaliação adicional seria calibrada para não provocar uma espiral de hostilidades. Os ministros dos Negócios Estrangeiros britânico e alemão visitaram Jerusalém esta semana e os países ocidentais reforçaram as sanções ao Irão para apaziguar Israel.

Não houve nenhuma palavra de Israel sobre se novas ações poderiam ser planejadas. Além dos ataques diretos ao território iraniano, tem outras formas de atacar, incluindo ataques cibernéticos e ataques a representantes iranianos em outros lugares.

De toda forma, em reação ao ocorrido, o preço do barril de petróleo tipo brent estava cotado às US$ 90,45 às 23h50 (horário de Brasília). Havia fechado o mercado em US$ 87,11, queda de 0,21% ante o dia anterior. E mais: Governo Lula repassa 1º fazenda ao ‘prateleira de terras’ para reforma agrária. Clique AQUI para ver. (Foto: Pixa Bay; Fontes: Reuters; ABC News; Poder360)

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