Forças de Defesa de Israel mataram Jamila al-Shanti, a viúva do cofundador do Hamas, Abdel Aziz al-Rantisi, e Rafat Abu Hilal, líder da ala militar da organização Comitês de Resistência Popular de Gaza. Esta organização é considerada o terceiro maior grupo na Faixa de Gaza após o Hamas e a Jihad Islâmica. As informações foram publicadas pelo ‘The Times of Israel’.
Em 2021, Jamila al-Shanti se tornou a primeira mulher eleita para o gabinete político do Hamas, o mais alto órgão de decisão do grupo. Detalhes sobre o local do ataque que resultou na morte da viúva não foram divulgados.
O Exército de Israel relatou que o serviço de inteligência do país localizou onde Rafat Abu Hilal estava escondido, na região de Rafah, cidade no sul da Faixa de Gaza. A ofensiva aérea também teve como alvo a destruição de túneis usados por militantes em Gaza, quartéis-generais do Hamas e locais de lançamento de mísseis contra Israel. Os ataques israelenses em Gaza foram desencadeados pelo ataque-surpresa dos terroristas do Hamas em 7 de outubro, resultando em 1.400 mortes e mais de 200 sequestros.
Durante o conflito, Israel eliminou pelo menos dez líderes de alto escalão do Hamas, de acordo com informações divulgadas pelo Exército.
Quanto à fronteira entre Egito e Gaza, a passagem de Rafah, o único ponto de trânsito para a Faixa de Gaza não controlado por Israel, será aberta na sexta-feira (20) para permitir a passagem de ajuda humanitária para o território palestino, que foi alvo de bombardeios por Israel durante 13 dias.
A decisão foi anunciada por fontes próximas aos serviços de inteligência egípcios. Na quarta-feira à noite, o presidente dos EUA, Joe Biden, afirmou ter obtido o compromisso de seu homólogo egípcio para a passagem de “até 20 caminhões” de ajuda humanitária, embora esse número seja considerado insuficiente pela Organização Mundial da Saúde (OMS).
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