O grupo islâmico palestino Hamas lançou neste sábado (7) o mais significativo ataque a Israel em anos, resultando em pelo menos 22 mortes e deixando outras 545 pessoas feridas. Este ataque surpresa combinou a infiltração de homens armados em cidades israelenses com uma saraivada de foguetes disparados de Gaza.
O conflito se intensificou com o exército israelense confirmando confrontos com militantes em diversas cidades e bases militares próximas a Gaza. O primeiro-ministro Benjamin Netanyahu declarou que o grupo apoiado pelo Irã declarou guerra, prometendo retaliar e afirmando: “Nosso inimigo pagará um preço que nunca conheceu. Estamos em uma guerra e vamos vencê-la.”
Em resposta aos ataques, as forças israelenses realizaram ataques aéreos em Gaza, resultando em explosões intensas e mortes relatadas. Esse ataque marcou uma infiltração sem precedentes em Israel por um número desconhecido de homens armados do Hamas, que atravessaram a Faixa de Gaza. Esse evento representa o golpe mais pesado de Israel no conflito com os palestinos desde os atentados suicidas da Segunda Intifada, cerca de duas décadas atrás.
O grupo militante Jihad Islâmica também se envolveu nos ataques, alegando manter vários soldados israelenses como reféns. As redes sociais do Hamas mostraram imagens do que seriam prisioneiros israelenses sendo levados vivos para Gaza, embora as autoridades israelenses se recusem a comentar oficialmente os relatórios.
A situação desencadeou tiroteios entre grupos de combatentes palestinos e forças de segurança em cidades do sul de Israel, com relatos de diversas cenas ativas. Enquanto isso, em Gaza, as pessoas correram para adquirir mantimentos, antecipando dias de conflito iminente. Este ataque representa o último grande conflito entre Israel e o Hamas desde uma guerra de 10 dias em 2021.
Líderes globais expressaram preocupação com a escalada da violência. A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, condenou o ataque do Hamas como “terrorismo na sua forma mais desprezível” e enfatizou o direito de Israel à autodefesa. Josep Borrell, chefe da diplomacia da União Europeia, pediu o fim imediato da violência. O alto comissário das Nações Unidas para os Direitos Humanos, Volker Tuerk, instou todas as partes a reduzir a escalada e evitar mais derramamento de sangue.
Os Estados Unidos também condenaram inequivocamente os ataques do Hamas, manifestando apoio ao governo e ao povo de Israel. Assista abaixo!
Benjamin Netanyahu
Comunicado oficial do Primeiro-Ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, sobre os ataques sofridos na manhã deste sábado pic.twitter.com/MRRN75Z1WR
— Israel no Brasil (@IsraelinBrazil) October 7, 2023
Ataque Hamas
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