Israel avança no Líbano com tropas terrestres e apoio aéreo

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Israel lançou uma operação terrestre “limitada” contra alvos específicos do Hezbollah, no sul do Líbano, nesta terça-feira (1º). A ação conta com tropas do Exército por terra, além do apoio da Força Aérea com aeronaves pelo ar.

O Hezbollah tem bombardeado o norte de Israel desde outubro de 2023, em apoio aos ao Hamas e contra ação militar israelense na Faixa de Gaza. Israel vinha respondendo e repelindo os ataques.

A tensão na região escalou nos últimos dias, com bombardeios de Israel contra alvos do Hezbollah em vários pontos do Líbano, incluindo a capital Beirute. Um dos ataques provocou a morte do chefe do grupo extremista, Hassan Nasrallah, na sexta-feira (27).

Assim como em Gaza e outros conflitos, Israel tem uma presença militar e diplomática ativa, transmitindo mensagens em árabe em todo o Oriente Médio.

O porta-voz militar israelense Avichay Adraee posta em árabe no X para palestinos, libaneses e outros falantes de árabe lerem. E a equipe de divulgação diplomática de Israel tem vários canais de mídia social em árabe, como @Israelinthegulf, @israelarabic e @israelinegypt.

O exército israelense pediu aos moradores de mais de 20 cidades no sul do Líbano que evacuassem imediatamente na terça-feira, disse o porta-voz militar israelense Avichay Adraee em uma declaração no X.

O Ministro da Defesa israelita, Yoav Gallant, informou os EUA , Lloyd Austin, sobre os ataques de Israel ao Líbano, disse o gabinete de Gallant.

“O Ministro discutiu os ataques localizados e direcionados que as IDF (Forças de Defesa de Israel) lançaram durante a noite, contra alvos terroristas do Hezbollah na área de fronteira do sul do Líbano”, disse.

“Essas operações terrestres se baseiam nas medidas recentes e contínuas tomadas para eliminar a liderança sênior do Hezbollah e degradar as capacidades ofensivas do Hezbollah.”.

Em paralelo, outras nações se preparam para retirar seus cidadãos do Líbano. Um nvaio francês , o Dixmude, partirá do porto naval de Toulon chegará ao Mediterrâneo oriental nos próximos cinco a seis dias, disse um porta-voz do exército francês.

Ela tomará posição caso seja tomada a decisão de evacuar cidadãos estrangeiros do Líbano. A França tem cerca de 20.000 cidadãos no Líbano, acrescentou o porta-voz.

As nações ocidentais têm ponderado as suas opções sobre como retirar os cidadãos do Líbano com segurança caso uma guerra em larga escala ocorra.

A Grã-Bretanha fretou um voo para evacuar seus cidadãos, diz o Secretário de Relações Exteriores Lammy. Chipre e possivelmente a Turquia são vistos como países que oferecem refúgio a dezenas de milhares de pessoas.

As Forças de Defesa de Israel fizeram declaração dando mais detalhes sobre a invasão israelense do sul do Líbano. Segundo Israel, o objetivo é uma ação limitada contra algumas aldeias que o Hezbollah transformou em bases militares a partir de onde planejavam lançar um ataque semelhante ao realizado pelo Hamas. Veja abaixo!

Reações
O Kremlin diz estar profundamente preocupado com a incursão terrestre israelense no Líbano. “Estamos testemunhando juntos que a geografia das hostilidades está se expandindo, o que está desestabilizando ainda mais a região e aumentando as tensões. Essas tensões são destrutivas para a região e as áreas ao redor. Continuamos profundamente preocupados”, disse o porta-voz Dmitry Peskov.

A força de paz da ONU, UNIFIL, disse que Israel a informou na segunda-feira sobre sua intenção de realizar “incursões terrestres limitadas” no Líbano.

“Qualquer travessia para o Líbano é uma violação da soberania e integridade territorial libanesa, e uma violação da resolução 1701. Pedimos a todos os envolvidos que recuem em tais atos de escalada, que só levarão a mais violência e mais derramamento de sangue”, disse em um comunicado. “O preço de continuar com o curso de ação atual é muito alto.”

A UNIFIL disse que suas forças de paz permaneciam em posição e que tinha planos de contingência prontos para serem ativados, se necessário. “Os civis devem ser protegidos, a infraestrutura civil não deve ser alvo e o direito internacional deve ser respeitado.”

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