O Ministério Público Eleitoral de Goiás pediu que a Polícia Federal investigue uma adega do estado. Motivo? Uma promoção divulgada nas redes sociais da loja com rótulos de vinho a R$ 22 cada. As informações são do portal UOL, divulgadas nessa terça-feira (19). Na visão do promotor eleitoral Haroldo Caetano, o valor dos itens faz alusão direta ao número de urna do presidente Jair Bolsonaro (PL).
O órgão também viu referência à eleição na data da vigência da promoção, que termina em 29 de outubro (sábado), um dia antes do pleito decisivo, que acontece dia 30 (domingo).
Para a investigação, o MPE solicitou análise das notas fiscais de compras pela empresa, com o objetivo de verificar se houve “materialização da vantagem indevida oferecida ao eleitorado, em face do preço incomum e baixo para esse tipo de bebida”.
De acordo com Caetano, a empresa, se confirmado o delito, pode ser enquadrada no artigo 299 da Lei Eleitoral: “Dar, oferecer, prometer, solicitar ou receber, para si ou para outrem, dinheiro, dádiva, ou qualquer outra vantagem, para obter ou dar voto e para conseguir ou prometer abstenção, ainda que a oferta não seja aceita”. Em caso de condenação, a pena prevista para esse tipo de crime é de reclusão por até quatro anos e pagamento de cinco a 15 dias-multa”, diz a reportagem.
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