A jornalista Ilze Scamparini usou suas redes sociais nesta sexta-feira (9) para explicar o motivo de não ter correspondido ao abraço de William Bonner durante a cobertura do Conclave, em Roma. A cena gerou repercussão online e foi interpretada por muitos como um momento desconfortável entre os dois colegas da Globo.
Segundo Ilze, a atitude não teve nenhuma conotação pessoal, mas sim médica. “Estou com essa lesão no joelho, uma lesão meio chata, realmente […] Então, quando você me tocou, eu não podia girar com medo de torcer o joelho novamente, entrei um pouquinho em pânico”, contou a repórter, referindo-se ao momento em que Bonner tentou abraçá-la ao vivo.
A repórter, que cobria a escolha do novo Papa direto do Vaticano, explicou que sua condição a impedia de fazer movimentos bruscos, o que a fez se esquivar de forma instintiva.
Ela também fez questão de se desculpar publicamente com o colega: “Bonner, você não me escapa não, dessa vez fico te devendo um abraço. Uma pessoa pelo qual tenho muito carinho e espero te encontrar muito brevemente”, declarou.
A fala de Ilze ajudou a dissipar os comentários que circularam nas redes, esclarecendo que o gesto foi apenas uma medida de precaução para evitar novas dores.
Quem comentou a publicação foi o próprio Bonner, que escreveu: “Ilze, diva romana, repito: você foi de um coleguismo e de um profissionalismo heroicos. E ainda se vê no dever de expor as dificuldades de um tratamento médico. É o sinal dos tempos. Nos tribunais das redes antissociais, empatia é a palavra da moda. E indignar-se é a palavra de ordem. Aos indignados que ignoravam o seu esforço pra coroar com a sua presença aquela edição histórica, talvez o caso tenha servido para prevenir novos julgamentos precipitados. Estamos todos orgulhosos desse trabalho e honrados por tê-la conosco em mais um registro da História. Cuida desse joelho! Beijo!
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