O iFood anunciou nessa sexta-feira (28) avanços importantes em duas áreas do seu ecossistema de soluções: a frente de serviços financeiros, com o iFood Pago, e a vertical de benefícios corporativos, o iFood Benefícios.
A mais recente das duas, o iFood Pago, criada há apenas um ano, já concedeu R$ 2 bilhões em crédito para cerca de 40 mil empreendedores — especialmente pequenos e médios negócios que operam no aplicativo. A empresa agora tem R$ 1 bilhão em carteira ativa de crédito, e pretende chegar a R$ 3,5 bilhões até março de 2026, segundo Thomas Barth, COO do iFood Pago.
Entre os produtos oferecidos pela fintech estão ferramentas para gestão de fluxo de caixa e a Maquinona, lançada inicialmente em São Paulo há um ano e já usada por 800 restaurantes.
Desde março, a máquina de pagamentos começou a chegar também a outras capitais, como Rio de Janeiro, Brasília, Goiânia, Belo Horizonte e Curitiba, com meta de atingir 4 mil estabelecimentos até março de 2026.
O diferencial da análise de crédito, segundo Barth, está no uso de dados internos da própria plataforma, como avaliações de clientes e histórico de entregas, além do uso de inteligência artificial. A garantia das operações é feita com base nos recebíveis futuros, o que, segundo a empresa, reduziu o risco da operação em até cinco vezes.
Já o iFood Benefícios, que completou cinco anos de operação, ultrapassou a marca de 850 mil usuários ativos e tem mais de 38 mil empresas-clientes, entre elas Ambev, OLX, Petrobras, Nubank, CVC e Petlove.
O cartão flexível da vertical é aceito em mais de 11 milhões de estabelecimentos, tanto dentro quanto fora do aplicativo. A meta da empresa é alcançar 1,5 milhão de usuários ativos e movimentar R$ 12 bilhões em transações anuais até o final do atual ano fiscal.
Segundo Arthur Freitas, diretor geral do iFood Benefícios, a operação já é rentável. E vem novidade por aí: a partir de julho, os usuários poderão utilizar o saldo livre fora do Brasil, por meio de uma nova função de uso internacional. (Foto: EBC; Fonte: PEGN)
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