Havan começa a indenizar funcionários por acusação de ‘assédio eleitoral’

direitaonline

A rede varejista Havan deu início, em abril, ao pagamento de indenizações a milhares de funcionários que teriam sido coagidos a apoiar o ex-presidente Bolsonaro durante a campanha presidencial de 2018.

A medida atende a uma decisão da Justiça do Trabalho de Santa Catarina, que determinou o pagamento de R$ 85 milhões por considerar que houve ‘abuso de poder’ por parte do empresário Luciano Hang.

Segundo o que foi acordado judicialmente, os ressarcimentos estão sendo realizados em duas modalidades: parte em dinheiro e parte por meio de vales-compra.

O valor de R$ 1 mil será destinado a aproximadamente 15 mil empregados que compunham o quadro da empresa até 1º de outubro de 2018, incluindo os que já se desligaram da companhia.

A condenação foi inicialmente estabelecida em janeiro de 2024, com possibilidade de recurso. Porém, em fevereiro, a ação foi encerrada após um acordo com o Ministério Público do Trabalho (MPT), conforme revelou o portal NSC Total.

Como parte do pacto judicial, a Havan assumiu o compromisso de não promover manifestações com conotação política em suas unidades.

“A Havan se comprometeu a enviar mensagem aos empregados informando que não fará mais manifestações eleitorais dentro das lojas, abrangendo enquetes e pesquisas eleitorais ou atos cívicos com cunho eleitoral. A restrição se aplica ao proprietário, diretores, representantes e prepostos”, detalhou o Tribunal Regional do Trabalho catarinense. E mais: Bolsonaro deixa UTI, mas segue internado em hospital de Brasília. Clique AQUI para ver. (Foto: Ag. Senado; Fonte: Poder360)

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