Fernando Haddad afirmou nesta terça-feira (7), em entrevista à Globonews, que espera que o Brasil chegue a 2026 “comendo filé mignon”, caso saiba aproveitar suas vantagens competitivas.
A declaração veio após ser questionado sobre as perspectivas econômicas até o ano das próximas eleições presidenciais, em referência à promessa de campanha de Lula (PT) sobre o acesso à picanha.
Haddad afirmou que estaria satisfeito com qualquer corte, como patinho, lagarto ou maminha, ressaltando que o importante é garantir a retomada do crescimento.
“Esse país tem que voltar a crescer, tem que voltar a ser feliz, tem que voltar a gerar emprego. O povo, eu digo sempre: o povo tem que voltar a comer um churrasquinho, a comer uma picanha e tomar uma cervejinha”, declarou Lula em 2022, durante a campanha eleitoral.
Na entrevista de hoje (7), Haddad falou sobre a inclusão de carnes na cesta básica como parte da reforma tributária em discussão. Também comentou as metas fiscais do governo para 2024.
Ele informou que o déficit primário deve ser de 0,1% do PIB, excluindo os gastos emergenciais com as enchentes no Rio Grande do Sul, que foram retirados da meta fiscal após aprovação no Congresso Nacional. Caso esses custos fossem considerados, o déficit chegaria a 0,37% do PIB.
Haddad também explicou que a meta de déficit zero para 2024 conta com uma margem de tolerância de 0,25 ponto percentual do PIB, o que permite um saldo negativo de até R$ 28,8 bilhões sem comprometer os objetivos fiscais. Assista a seguir!
Questionado se após quatro anos de governo os brasileiros terão picanha, como prometeu Lula, Haddad diz que “espera chegar bem em 2026, comendo filé mignon”. “No cenário externo desafiador, o Brasil está bem posicionado”.
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— GloboNews (@GloboNews) January 7, 2025