O ministro da Secretaria de Comunicação Social do governo Lula, petista Paulo Pimenta (PT-RS), relatou que cortou verba publicitária da Jovem Pan em razão de ‘fake news’ que teriam sido disseminadas pela emissora.
Ele diz que seguiu ‘entendimentos’ do TCU (Tribunal de Contas da União), ainda que não haja decisão que cite especificamente a emissora, como revela reportagem da Folha de SP.
A Jovem Pan foi excluída das primeiras ações publicitárias da gestão Lula (PT). Entretanto, em dezembro, porém, a emissora recebeu cerca de R$ 90 mil da Secom para veicular jingles da campanha de fim de ano do governo federal.
“Não foi por uma decisão política, existe uma recomendação do TCU, a partir de um encaminhamento sobre veículos que propagavam fake news. Portanto nós simplesmente seguimos a orientação e a regra dessa recomendação de evitar a vinculação de conteúdo”, disse Pimenta à Folha.
“Como foi aberta investigação específica sobre a questão da Jovem Pan, inclusive depois do 8 de janeiro, por conta dessa vedação, nós nos sentimos sem possibilidade de manter a empresa no plano de mídia”, acrescentou.
Questionado sobre a reaparição da emissora em campanha publicitária da Secom de dezembro, Pimenta mudou o discurso e disse que não há veto para anunciar na empresa. “Não há uma vedação, há uma recomendação, uma orientação.”
“Se uma agência, se um ministério, entende que para uma determinada a campanha a Jovem Pan… Não tem nenhuma vedação nesse sentido”, disse ainda. Até o momento, a Jovem Pan não se manifestou a respeito da fala de Paulo Pimenta. E mais: Pastor Malafaia rebate Gilmar Mendes por acusação de “narcomilicia evangélica”. Clique AQUI para ver. (Foto: divulgação; Fonte: Folha de SP)